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Filho de criador do Chaves relembra legado do pai: 'Não gostava de ser o centro'

Roberto Gómez Fernández, filho de Roberto Gómez Bolaños, o eterno Chaves; abre sobre a intimidade do pai e confessa curiosidades do artista

Felipe França
por Felipe França
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Publicado em 08/07/2024, às 16h47 - Atualizado em 10/07/2024, às 12h00

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Filho de Chaves abre intimidade do pai - MIS/Felipe Piacente de Oliveira/Reprodução
Filho de Chaves abre intimidade do pai - MIS/Felipe Piacente de Oliveira/Reprodução

Mesmo estando fora do ar desde 2020, o seriado Chaves é um dos mais marcantes na história da televisão brasileira. O programa de televisão mexicano foi escrito por Roberto Goméz Bolanõs, que também dava vida ao personagem principal. Roberto Goméz Fernández, um dos filhos do criador da série, abriu detalhes da intimidade do pai e relembra legado do artista: "Não gostava de ser o centro".

Fernández seguiu os passos de Bolanõs e também ingressou na arte, ele é ator, produtor e diretor de novelas mexicanas. Ele revela que seu pai, o eterno Chaves, era um homem muito reservado fora do meio artístico, apesar do sucesso da série. 

"Qualquer manifestação que tivesse algum vislumbre de homenagem ele não gostava muito. Porque por ser discreto, primeiro não, ele dizia que não gostava de ser o centro das atenções. Eu dizia: 'Bem, você escolheu a profissão e o sucesso errados, não é?'", declara.

Em entrevista à Revista Aventuras da História, Roberto Goméz Fernández deu mais detalhes sobre Chaves: A exposição, no MIS Experience; um projeto que procura celebrar os 40 anos do seriado no Brasil. Fernández confessa que seu pai tinha um grande carinho pelo público brasileiro e uma forte ligação com o nosso país. 

"O mais provável é que tenha sido pelo futebol, porque era amante do futebol, apaixonado pelo futebolista inclusive. E quando chegou, bem, ele testemunhou todo o caminho do grande Brasil, que se desenvolveu futebolisticamente, obviamente na Copa do Mundo de 1970, com Pelé e companhia", compartilha.

BOM HUMOR PERANTE A VIDA

Roberto avalia que existem muitos pontos em comum entre o Brasil e o México, por conta disso, ele acredita que a obra é tão atual no Brasil: "Brasileiros e mexicanos, também se identificavam com esse bom humor e atitude perante a vida". 

O ator ainda menciona que não esperava tamanha repercussão da exposição de 40 anos do Chaves no Brasil: "É surpreendente. Isso, obviamente, reflete o impacto que meu pai e os personagens tiveram no povo brasileiro, então nos enche de felicidade".

"Nunca imaginei a resposta e a magnitude do que está acontecendo. É impressionante. E não apenas pela quantidade de pessoas, mas pela forma como se manifestam com tanto carinho, especialmente em relação à obra e à pessoa do meu pai", finaliza Roberto Fernandéz. 

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