O cantor Fernando Zor comentou em programa sobre o uso excessivo de remédios para dormir e se abriu sobre sua vida pessoal
Neste sábado, 15, o cantor Fernando Zor, da dupla com Sorocaba, participou do programa da Tv Globo, “É De Casa”.
Na atração matinal apresentada por Maria Beltrão, o artista se abriu sobre sua vida pessoal e comentou sobre o uso excessivo de remédios para dormir.
“Faz um bom tempo que eu faço o uso do Zolpidem para dormir. Teve uma época que eu entrei em depressão, tive muitas angústias e acabava tomando Zolpidem para amenizar. Usava talvez uns 15 comprimidos por dia porque durante o dia, às vezes, eu estava angustiado e tomava o remédio para relaxar”, começou dizendo Fernando.
O sertanejo comentou sobre como o vício no medicamento começou: “Isso foi me viciando e fiquei cada dia mais precisando do remédio. Eu usava há uns quatro anos e, de uns dois anos pra cá, eu comecei a usar com mais frequência. Sei que era pra dormir, mas depois dos shows eu me sentia angustiado, que eu não sabia o que era e eu acabava tomando para relaxar. Mas tem uma hora que parece que não faz mais efeito, então se me passou pra tomar 2 de 5mg, daqui a pouco tô tomando 4”.
Fernando ainda comentou sobre alguns efeitos que sentia ao consumir o remédio: “Se apagar a luz ele dá um efeito alucinógeno. Se ficar no celular, aí é que o sono vai embora. Você fica com vontade de falar com todo mundo, promete as coisas. Realmente deixa você com a sensação de que está tudo resolvido”.
“Eu tive um prejuízo muito grande. Já tomei e peguei o carro e saí, já viajei. Pegava o telefone, ligava pra todo mundo. Às vezes ligava pra gente que nem precisava ligar. Se você está engatilhado com alguma coisa, você acaba fazendo besteira e tomando Zolpidem”, revelou.
A dupla de Sorocaba ainda comentou que o remédio chegou a afetar sua vida profissional. “Vi que estava atrapalhando também os meus shows. Músicas que eu estava acostumado a cantar desde criança, de dar um apagão assim, de esquecer a letra e eu percebi que isso era por causa do Zolpidem”, disse.
Por fim, o artista ainda relembrou a vez que teve de ser internado ao passar por uma situação delicada quando misturou o remédio com bebida alcoólica: “A minha última experiência não foi boa. Foi a primeira vez que eu viajei sozinho pra fora e eu estava um pouco com medo de viajar sozinho. Acabei ingerindo bebida alcoólica no voo e Zolpidem, se misturar com bebida alcoólica aí é que potencializa mesmo. Lembro que cheguei no aeroporto e não consegui pegar a conexão. Me deu uma crise de ansiedade e eu não quis pegar o voo. Fiquei sete dias no hospital, não tive outra saída e fiz isso de forma bem consciente. Foi a pior experiência da minha vida”.
O ator que está em cartaz com a peça ‘A Herança’ comentou sobre sua sexualidade: “Essa peça, eu sabia da importância pra mim de viver esse processo, de adentrar um pouco mais com um olhar mais atento, mais generoso para essa comunidade LGBT, que eu sempre fui muito simpatizante e eu mesmo já falei que a sexualidade é fluida, eu circulo muito bem ali, mas nunca me adentrei, no sentido assim, nunca fui frequentador de bares gays, boates...E não por nada, talvez eu não me via ali, escrito na testa, 'sou gay', sempre me achei amplo e aí achava estranho estar num lugar que todo mundo tava aparecendo na testa".