Em entrevista à CARAS Brasil, Renata Fornari comentou sobre o caso de Rafa Kalimann e explicou como o autoamor pode ajudar a superar o trauma
Rafa Kalimann (31) emocionou a todos os seguidores neste último final de semana após revelar que foi vítima de um aborto espontâneo e que estava sofrendo bastante por conta de sua perda, que é algo muito comum entre as mulheres. Em entrevista à CARAS Brasil, a coach e especialista em autoamor Renata Fornari comentou sobre o estado da artista e garantiu que "se permitir sentir" é o primeiro passo para pessoas que passam por algo parecido.
"Um aborto espontâneo sempre vai representar um luto na vida de uma mulher e essa dor não deve ser minimizada. Um dos principais erros que as pessoas cometem nesse processo é negar o que estão sentindo através de mecanismos de fuga e anestesia da dor, como ocupar a mente com outras questões, comer ou beber demais, comprar compulsivamente, entre outros. Nada disso auxilia em dissolver a dor, o que vai ajudar é se permitir sentir", declara.
Para Renata, lidar com carinho com o próprio emocional é algo que muitas pessoas se esquecem. Mesmo sendo uma reação comum e, muitas vezes automática, quando se trata do outro, o acolhimento também serve para nós mesmos e deveria ser algo lembrado constantemente.
"Se amar e se tratar com gentileza máxima em um momento de tanta dificuldade é uma das melhores atitudes para tomar nesse momento. Dessa maneira, essa mulher consegue sair dessa vibração ruim e negativa, voltando a confiar na existência e que nada acontece por acaso".
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A especialista, que atua fazendo palestras e realizando cursos para pessoas de todo o Brasil, finaliza destacando que abraçar a dor e não negar os traumas se faz necessário diante de momentos delicados. "A primeira coisa a se fazer quando estiver com qualquer emoção negativa é se permitir sentir e acolher esse sentimento”, diz.
“Isso não significa morar nesse sentimento para sempre, mas essa primeira etapa é necessária. Se permitir sentir, chorar, desabafar, deitar no colo de quem amamos, contar com o suporte das pessoas que estão à nossa volta e até ter um suporte terapêutico, se necessário, é fundamental e faz com que o sentimento não aumente de tamanho e paralise a nossa vida", afirma.
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