Débora Falabella é perseguida por stalker há dez anos. Fã obcecada foi presa e solta pela Justiça um mês depois
Débora Falabella (45) vive uma situação delicada há dez anos. A intérprete de Nina, personagem de Avenida Brasil(2012), é perseguida por uma fã obcecada nas redes sociais e pessoalmente. A mulher, que não teve sua identidade revelada, foi presa, mas acabou solta após um laudo médico comprovar que ela tem uma doença psiquiátrica. Agora, a famosa revela viver um medo constante.
A CARAS Brasil conversou com a psicóloga comportamental Leticia de Oliveira, referência no cuidado do corpo e mente, para entender quais complicações a atriz pode ter em sua saúde, já que desde o início da perseguição ela vive em estado de alerta.
"Quando a gente está em perigo, na iminência de perigo, a gente fica em alerta, a gente deixa o nosso organismo completamente em ressalva. Então, algo que acontece numa situação pontual, a gente fica em alerta quando a gente está andando numa rua escura, quando a gente está num lugar perigoso... Isso se tornou recorrente e constante na vida dela. Imagina o gasto de energia, muito provavelmente ela vive sempre cansada", explica.
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"Dificuldade com sono, [isso] porque acaba trazendo insônia, ansiedade alta, falta de confiança nas pessoas, possivelmente até um isolamento social. Por ter dúvida de quem são as pessoas que ela pode ou não confiar, tudo isso pode acabar gerando até uma depressão. Você fica muito se protegendo de um risco, vive o dia todo como se alguma coisa ruim estivesse acontecendo, o que acaba fazendo você perder um pouco até do sentido da vida", analisa a psicóloga.
Oliveira ressalta que o medo constante de Falabella pode acabar afetando diferentes áreas da sua vida, inclusive a profissional. Além dos procedimentos legais, como registro de Boletim de Ocorrência e comunicação com as autoridades policiais, a atriz precisa seguir em alerta com a sua saúde mental e aprender a separar a situação delicada do seu ciclo social, de acordo a especialista explica sobre pessoas que vivem a mesma situação.
"De ordem emocional, você não permite que esse alerta se generalize para outros cenários da sua vida. Então para amizade, para relacionamentos, para uma vida social, quando você se priva pelo medo, você acaba perdendo o sentido da vida, perdendo a motivação da vida. Então procurar terapia, talvez fazer um acompanhamento psiquiátrico com medicação para que essa ansiedade não tome conta da vida", conclui.
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