Em entrevista durante o especial CARAS Inverno, Cláudia Mauro relembrou caso nos bastidores da Escolinha do Professor Raimundo
Atriz e bailarina, Cláudia Mauro (55) viveu os bastidores da televisão na década de 1990 na pele de Capitu, personagem do humorístico Escolinha do Professor Raimundo. Por trás de todo o sucesso, a artista conta que sofria diversos tipos de assédio, e, em entrevista durante o especial CARAS Inverno, ela recorda que passou por um grave caso com um ator do programa.
"Eu tive um assédio bem [grave]. Já estava casada com o Paulo César [Grande] e ele já faleceu", começa Cláudia Mauro. "Um ator cismou comigo num grau... ele ligava lá em casa com convite para sair. Teve uma vez, em uma carona, que ele falou: 'Eu te pago, quanto você quer para ficar comigo?'."
Mauro conta que, agora, enxerga que o ator era de outra geração que via nesse tipo de oferta uma maneira de conquistar mulheres, especialmente as mais jovens. Ela ainda disse que o artista fazia apenas participações no humorístico. "A pessoa envelhece, mas por dentro ela continua sendo o que sempre foi", completa.
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A atriz diz que sua personagem, Capitu, representava bastante a objetificação da mulher, sempre tida como "gostosa e burra". Ela recorda que, entre seus 19 e 20 anos, sofria assédios constantemente, seja nos bastidores e testes para produções, ou até mesmo na rua.
"[Sofria] assédio direto, nossa. Nunca tomei medida, a gente nem via dessa maneira. Mas, já fui fazer teste para filme que o diretor falava: 'Dá uma viradinha, por favor'. Outro já falou: 'Tem namorado?'. O homem se sentia no direito e ninguém fazia nada, tinha mulher que nem respondia."
Mauro afirma que lidava com os episódios de forma simpática, tentando sair da conversa. Além disso, ela era cohecida por ser a irmã mais nova do ator André Di Mauro (59), e, por isso tinha algum tipo de proteção. Ela diz que a situação melhorou após o casamento com Paulo César (66). "Ele era galãzasso nos anos 1980, um homem grande e famoso. Então, não mexiam comigo."
Hoje, a atriz afirma que entende a importância de conversar com os filhos sobre o assunto, já que muitos pontos ainda não mudaram. Mãe dos gêmeos Pedro e Carolina (12), ela assegura que os dois também conversam sobre entre si. "A Carolina dá muita dura nele, e vice-versa. O Pedro é um garoto incrível, tem uma sensibilidade."
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