CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil
Atualidades / PARABÉNS!

Bruna Linzmeyer completa 32 anos com quebra de tabus e empoderamento feminino como prioridades

Nesta segunda-feira, 11, a atriz Bruna Linzmeyer completa 32 anos; Relembre falas sobre quebra de tabus e empoderamento feminino

A atriz Bruna Linzmeyer - Foto: Reprodução/Instagram
A atriz Bruna Linzmeyer - Foto: Reprodução/Instagram

Nesta segunda-feira, 11, a atriz Bruna Linzmeyer faz 32 anos. A atriz de tramas na Globo como Amor à Vida, O Sétimo Guardião, e Pantanal, não poupa opinião quando o assunto é empoderamento feminino, sexualidade, liberdade e pelos. Este último assunto choca a web sempre que a artista aparece em um clique com as axilas à mostra. 

Em 2019, Bruna usou suas redes sociais para falar sobre os pelos em seu corpo, após ela decidir dar adeus à depilação: "Comecei a fazer depilação com cera muito novinha. Sempre doeu muito. Mas, sempre achei que aquilo era o certo e o belo a ser feito. Nos últimos anos, entendendo a construção dessa visão, me esforcei para ver os pelos de outros jeitos possíveis. Comecei não julgando as mulheres que tinham pelos, entendendo que cada uma faz o que tem vontade com seu próprio corpo. Depois, aos poucos, comecei a achar libertadora essa vontade e atitude delas e me perguntar o que eu realmente queria no meu corpo, nunca antes eu tinha me feito essa pergunta. Por algumas vezes, respondi a mim mesma que preferia raspar. Estava feliz com minha escolha. Mas mais ainda, estava feliz em poder escolher raspar porque, durante todos aqueles anos eu não escolhia, eu só raspava, achava que era obrigatório mulher arrancar os pelos", começou seu desabafo. 

Bruna continuou sua reflexão e contou sobre a maneira que olha para a realidade em que vivemos. "Comecei a olhar para os homens e achar estranha essa diferença só por uma questão de serem homens x mulheres e continuei me perguntando, feliz com meu poder de me perguntar: O que eu quero? O que eu gosto? Um dia essa resposta foi diferente", relatou. 

Após sua resposta, ela decidiu que era hora de mudar. "Fiquei com vontade de experimentar ter eles, ver eles em mim, tocar neles enquanto passo creme no corpo. Não ter mais que lidar com aquela dor insuportável, nem com o preço da depilação, nem com o tempo gasto nisso, nem com aqueles chatíssimos pelos encravados e de um jeito que eu não esperava comecei a achar muito bonito pelos em mim também", escreveu.

A atriz concluiu com uma reflexão sobre liberdade: “Aprendi que liberdade e amor é respeitar a escolha das outras pessoas, quando essas escolhas não violentam ninguém e poder acessar meu coração e responder sem amarras: O que eu quero? O que eu gosto? De que jeito me sinto bem? Livre sim", finalizou. 

Sexualidade

Na mesma época em que começou a falar sobre liberdade, Bruna passou a abrir questões relacionadas a sua sexualidade. Em entrevista à Marie Claire, ela revelou que acabou não fechando alguns contratos após ter se assumido lésbica: “Claro que perdi contratos por me assumir lésbica. Mas não tive muita escolha. Ou me assumia e vivia a minha vida, ou tinha um câncer, tinha depressão. Adoecia. A minha sorte é que, por outro lado, me posicionar aproximou de mim marcas que pensam como eu, que acreditam que o exercício da liberdade é valioso”, declarou na ocasião.

Para a Vogue, este ano, a atriz contou detalhes da sensação de ser uma mulher assumida: “Foi uma sensação adorável, uma mistura de calma e excitação, aquela beleza do pertencimento. As pessoas sempre procuram a dor no orgulho, mas a minha vida apenas se expandiu.” falou. 

E continuou: “Com o passar do tempo fui me reconhecendo sapatão. Lembro que um dia eu senti tesão por uma mulher e flertei com ela. Quando namorei uma mulher pela primeira vez, entendi que desse ponto para trás, eu já era sapatão há muito mais tempo”.

Bruna concluiu falando sobre a importância de ser uma pessoa pública falando abertamente sobre sua sexualidade: "Falando da minha experiência, uma coisa que foi uma grande conquista da minha carreira, e eu trabalho na TV desde os 17 anos... é o reconhecimento das pessoas na rua, de outras meninas sapatão, mas também de pessoas da comunidade LBTQIAPN+ em geral, me emociono mesmo. Minha existência atravessou a existência delas de alguma forma. E disso nascem muitas trocas bonitas, que me alimentam de volta, sabe? É uma via de mão dupla", finalizou.