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Atualidades / Frustração

Andréa Sorvetão relembra frustração ao pensar que substituiria Xuxa

Andréa Sorvetão relembrou que foi convidada para substituir Xuxa Meneghel, porém ficou frustrada quando a substituição não ocorreu

Giovanna Prisco
por Giovanna Prisco
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Publicado em 03/10/2024, às 15h53

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Xuxa Meneghel e Andréa Sorvetão - Foto: Reprodução / Instagram
Xuxa Meneghel e Andréa Sorvetão - Foto: Reprodução / Instagram

Andréa Sorvetão comentou sobre o documentário Pra Sempre Paquitas, lançado pelo Globoplay recentemente, e revelou que foi convidada para substituir Xuxa Meneghel após o nascimento de Sasha, filha da apresentadora com Luciano Szafir, em julho de 1998.

"Quando a Xuxa engravidou, começaram a sair notas na imprensa questionando como ficariam os programas da Xuxa durante a licença. A Marlene Mattos [diretora dos programas da Xuxa] deu uma declaração dizendo que quem apresentaria o Xuxa Park seria eu. Procurei a Marlene e ela disse: 'É isso mesmo, Xiquita. Pode se preparar porque é você quem vai cuidar do Xuxa Park'", contou Andréa em um vídeo publicado em seu canal no Youtube.

A ex-Paquita ainda revelou que estava tudo certo para a substituição. "Fiquei muito feliz e agradeci as duas. Foi feito figurino, eu gravaria algumas músicas, eu entraria por um carrinho de sorvete. Teve a gravação do passe do microfone para mim. Na edição do programa até foi cortado, mas ela subiu na nave falando: 'Semana que vem é com você, Xica'. Quem acompanha o universo Xuxa e paquitas sabe que esse momento existiu".

Por fim, Andréa comentou sobre sua frustração ao não substituir a eterna Rainha dos Baixinhos. "Um dia antes da gravação, recebi uma ligação pedindo para eu falar com o coordenador Aloísio Augusto. Fui e ele me disse que a cúpula da TV Globo tinha feito uma pesquisa e o resultado foi o de que o público preferia continuar vendo a Xuxa. Eu também queria ficar vendo ela, mas como ia ficar a licença maternidade? Foi decidido colocar reprises no ar. Conversei com a Xuxa e ela disse que tinha sido uma decisão da Marluce [diretora geral da TV Globo de 1998 a 2002]. A Marlene não me falou nada", desabafou.

Andréa Sorvetão defende Marlene Mattos

Andréa Sorvetãousou as redes sociais para fazer um desabafo após assistir ao documentário Pra Sempre Paquitas' que está disponível no Globoplay. A ex-assistente de palco de Xuxa Meneghel confessou que ficou indignada com o que viu e que precisou de um tempo para assimilar. Além disso, ela saiu em defesa de Marlene Mattos, a diretora.

"Assisti ao documentário, precisei de um tempo… e irei comentar brevemente episódio por episódio em meu Canal do YouTube, mas preciso adiantar que fiquei indignada. O nome mais falado em mais de cinco horas de duração é o da Marlene Mattos. Concedi um depoimento de algumas horas para o documentário, mas somente alguns minutos foram exibidos. Lamentavelmente, somente o trecho em que contei, com muita sinceridade e emoção, da minha saída do Grupo", começou. 

Em seguida, Sorvetão fala sobre ter se entendido com Marlene e ter feito outros trabalhos com ela. "Me emocionei, pois me reportei para aquele momento em que eu era uma adolescente cheia de sonhos, não querendo deixar de ocupar aquele lugar conquistado com muita dedicação: a Paquita Xiquita Sorvetão. Tempos depois da minha saída, mais madura, me entendi com a Marlene e seguimos trabalhando em outras frentes com muito sucesso, sem qualquer mágoa ou ressentimento."

"O trecho em que reconheço o valor e a importância da Marlene em minha vida, pessoal e profissional, as "diretoras" não acharam relevante exibir, talvez porque já estavam decididas pelo viés sensacionalista e "vingativo" do documentário, visando a execração de uma dedicada e competente profissional, referência de muitas outras mulheres brasileiras. A onipresente Marlene é uma pessoa de carne e osso. Tem defeitos e qualidades, erros e acertos. Não é justo, como fez o documentário, que Marlene seja julgada por comportamentos descontextualizados de seu momento histórico e das condições de fato da época", seguiu. 

Depois, Andréa saiu em defesa de Marlene. "Como ignorar que Marlene cuidou de crianças e adolescentes a ela confiadas por seus pais como se fossem suas filhas? Como não entender que a Rede Globo de então era um ambiente que demandava de Marlene "pulso firme"? Como esquecer que os padrões estéticos e de comportamento dessa época eram outros? Tudo muito errado, injusto, covarde e cruel nessa tentativa de linchamento público de uma profissional que cuidou de tudo e de todos como pode."

"Fica uma dúvida: Marlene é preta, nordestina, mulher e homossexual. As personagens que agora julgam sua conduta de trinta anos atrás são aquelas classificadas pelos padrões morais atuais como privilegiadas. Teriam elas "lugar de fala" para fazer o que estão fazendo? E se hoje o documentário está em 1º lugar no streaming, não é pela nossa história linda que deveria ter sido contada e sim só pela polêmica levantada mais uma vez em cima da Marlene. Marlene merece respeito. Parabéns, vocês conseguiram destruir o sonho de muitos fãs", finalizou.