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As excêntricas férias de Amyr Klink e sua talentosa família

Em vez de férias na Disney, Amyr Klink e sua família preferem o passeio à gélida Antártica. E retratam tudo em livros

Laís Oliveira Publicado em 28/02/2013, às 22h00 - Atualizado em 17/03/2020, às 15h22

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Amyr Klink e sua talentosa família - Fabio Miranda
Amyr Klink e sua talentosa família - Fabio Miranda

Enquanto muitas famílias planejam as férias na Disney ou em praias paradisíacas, o destino dos Klink é outro: a Antártica. “Vamos todo fim de ano. É duro juntar meios e tempo para isso mas não tem preço, é uma experiência de aprendizado”, conta Amyr Klink (57), que passou às filhas Tamara (15), Laura (15) e Marininha (13), da união com Marina Klink (48), a paixão pelo continente gelado.

“Se eu tivesse que escolher um lugar para passar as férias eu não teria muita dúvida, não sei se a gente conseguiria encontrar um lugar tão especial”, diz Tamara. “A Antártica é o lugar que a gente não se cansa, é nossa outra casa, amamos ir pra lá”, apoia a gêmea Laura. “Todas as vezes é uma experiência diferente, sempre aproveitamos muito e tentamos fazer com que não tenha ponto ruim”, complementa a caçula Marininha.

Inspiradas no pai, que já publicou cinco livros sobre viagens, e na mãe, que lançou recentemente um livro fotográfico sobre a Antártica, as meninas também já demonstraram seu talento. Escrito por elas, o livro Férias na Antártica, lançado na Flip em 2010, já vendeu 20 mil exemplares e as levou a fazer palestras em escolas. E não para por aí. “Meu próximo projeto é fazer mais um livro com minhas filhas, destinado ao público infanto-juvenil, ainda neste ano”, adianta a mãe do trio.

“Elas cresceram viajando e, mesmo agora na fase pré-adolescente, quando deveriam querer ficar mais com os amigos, elas ainda estão curtindo ficar com a gente”, vibra Amyr Klink, orgulhoso. “Sei que são os últimos anos que a gente tem para fazer isso com elas, porque depois elas estarão numa outra esfera, como protagonistas principais”, explica.

Conhecido por suas incríveis viagens sozinho em alto mar, Amyr conta como foi levar a família em suas aventuras. “A diferença entre a paz e a guerra. Viajar sozinho é mais tranquilo, muito mais assustador e o risco é enorme. Já com a família a gente terceiriza as preocupações, pensa mais nos outros. E minhas filhas, que brigam muito em casa, não brigam quando viajam – uma das coisas que me faz querer levá-las, dá um alívio nas tensões domésticas”, diverte-se o sério velejador, satisfeito com os rumos da vida de suas herdeiras.