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Aventura de Juliana Lohmann em Minas Gerais

Atriz desbrava história e as paisagens que emolduram a estrada real

CARAS Publicado em 25/02/2016, às 08h03 - Atualizado às 11h41

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Em Tiradentes, Juliana contempla as serras que contornam a cidade - Marcos Salles
Em Tiradentes, Juliana contempla as serras que contornam a cidade - Marcos Salles

Quando a missão é desbravar novos lugares, conhecer diferentes culturas e contemplar paisagens, Juliana Lohmann (26) não pensa duas vezes: faz as malas e parte rumo à mais uma aventura. Desta vez, o destino foi as cidades históricas de Minas Gerais, que margeiam à Estrada Real, com parada em Tiradentes, Carrancas, Ritápolis e no vilarejo de Vitoriano Veloso, popularmente conhecido como Bichinho, tudo a convite do Instituto Estrada Real. “Adoro todas as oportunidades de viajar, mas neste caso, conhecer um pouco da história do nosso País, é ainda mais interessante”, atestou ela, de férias da TV após o fim da trama global das 7 I Love Paraisópolis.

Deslumbrada com a região marcada pelo ciclo de ouro, a escravidão e ideais revolucionários, como a Inconfidência Mineira, além das relíquias barrocas, Juliana reviveu os tempos de escola. “Quando aprendemos História do Brasil, tudo parece tão distante! No entanto, quando você visita esses lugares, tudo se materializa na sua frente. Fica muito mais interessante. De certa forma, a história se torna palpável. E aí temos a noção de tempo, de que tudo na vida um dia acaba”, refletiu ela, em cartaz com a peça Roma e no elenco dos longas Frente Fria Que a Chuva Traz e Em Nome da Lei, com estreia para este ano.

Somando 15 anos de carreira, a bela, nascida em Niterói, RJ, vive fase dedicada ao trabalho. “Desde criança sabia que queria ser atriz. Sou feliz por poder trabalhar com o que amo”, ressaltou ela, solteira após fim do namoro com o ator Pedro Nercessian (30). “Ainda somos amigos. Pedro é uma pessoa maravilhosa e especial”, disse ela, que visitou as ruínas da Fazenda do Pombal, onde nasceu e viveu o inconfidente Joaquim José da Silva Xavier (1746–1792), o Tiradentes, e mostrou ser destemida ao encarar um rapel.

Falando em História, você era boa aluna na disciplina?
Nos meus tempos de colégio eu amava História. Era a matéria da qual mais gostava. Anotava tudo o que as professoras falavam e minhas notas eram ótimas. Era a minha matéria favorita. Quando penso na história, penso muito no futuro: Como será? Daqui a pouco alguém falará sobre nosso tempo.

Você se mostrou bem a vontade em meio à natureza.
Sou bicho do mato. Sol, cachoeira e mar são coisas que mudam o meu dia. Se fico um tempo sem estar em conexão com a natureza começo a perceber que meu corpo, aos poucos, vai ficando com um certo desequilíbrio.

Fazer o rapel foi desafiador?
Nunca tinha feito, mas gosto muito de aventuras. Não fui criada cheia de frescurinhas, gosto de desafios e sempre batalhei muito pelas minhas coisas. Elas nunca foram muito fáceis para mim e isso fez com que eu me tornasse mais curiosa, querendo experimentar sensações novas, assim como descer em uma tirolesa, em um rapel. Vou com um pouco de medo, mas vou. Tudo bem que foram apenas 14 metros, mas agora quero fazer um rapel bem mais desafiador. (risos)

Você iniciou a carreira ainda na infância. Acabou amadurecendo mais rápido por conta das responsabilidades do trabalho?
Sim. Eu tinha mais maturidaque as minhas amigas de escola, por exemplo, por conta das responsabilidades. Lembro que era um desafio conciliar a escola com as gravações. Por outro lado, não encarava como uma obrigação, era um lazer, gostava de tudo aquilo. Nunca encarei como um peso, pelo contrário, sou feliz por ter aberto tantas portas na minha carreira.

A experiência que acumulou ao longo desses anos lhe trouxe mais segurança para atuar?
Hoje, sei quais trabalhos quero fazer e quais não quero. Sei o que é bom para mim e acabei me tornando mais ‘cascuda’, pois já tive tempo para errar o que tinha de errar. Ao mesmo tempo, é um desafio não deixar a experiência tornar o trabalho automático. É preciso manter o frescor e sentir aquele frio na barriga. Ainda há uma fonte inesgotável de novidades para eu aprender.