Guilherme Lepski, neurocirurgião, disse ao Jornal Nacional que Gugu Liberato chegou no hospital respirando
Gugu Liberato, que faleceu com 60 anos, na sexta-feira, 22, após um acidente doméstico em Orlando, chegou respirando ao hospital
Guilherme Lepski, neurocirurgião chamado pela família para analisar o caso, concedeu entrevista ao Jornal Nacional da TV Globo e disse que o quadro do apresentador se agravou muito rapidamente.
"Ele tinha alguma atividade respiratória no início. Não era de início morte encefálica. Acontece que o quadro foi se deteriorando rapidamente", explicou.
O neurocirurgião também explicou que é necessário um tempo mínimo de seis horas para a avaliação até chegar no diagnóstico de morte encefálica: "Para falar que o quadro é irreversível, e a gente está falando para o futuro, a gente tem que olhar um pouquinho para o passado, para as horas que passaram, e ver se houve alguma mudança positiva no quadro neurológico".
"São feitas pelo menos duas provas, há um intervalo, aqui nos EUA este intervalo não é limitado, pode ser feito 15 minutos depois, 20 minutos depois... E as provas subsequentes detectaram isso", continuou.
A legislação americana não exige a angiografia para comprovação de morte encefálica, ainda assim, ela foi feita e constatou que não tinha mais fluxo de sangue para o cérebro.