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TV / Luto

Cid Moreira decidiu o local onde queria ser sepultado

Antes de sua morte, Cid Moreira deixou a sua orientação para a esposa sobre como queria que fosse o seu sepultamento

por Priscilla Comoti
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Publicado em 03/10/2024, às 10h16

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Cid Moreira - Foto: Globo / Divulgação
Cid Moreira - Foto: Globo / Divulgação

O apresentador Cid Moreira deixou orientações sobre como queria que fosse o seu último adeus. Na manhã desta quinta-feira, 3, ele faleceu aos 97 anos de idade após 29 dias internado. Então, a esposa dele, Fátima Sampaio, contou sobre o pedido do marido para que fosse sepultado em sua cidade natal.

Cid Moreira pediu para ser enterrado no mesmo cemitério onde estão os restos mortais de sua primeira esposa, de uma filha e de um neto na cidade de Taubaté, no interior de São Paulo. "Ele falou para mim que quer ser enterrado em Taubaté, ele quer ficar perto da primeira esposa, da filha que foi e do neto que foi”, disse ela no programa Encontro, da Globo.

Além disso, Fátima planeja fazer o velório em Petrópolis, onde ele viveu em seus últimos anos de vida, ou no Rio de Janeiro. "Ele ama Petrópolis, fazer uma despedida em Petrópolis antes ou no Rio. E depois ir para a terra natal. Tantas histórias lindas que ele tem em Taubaté”, disse ela.

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A causa da morte de Cid Moreira

Cid Moreira morreu em decorrência da falência de múltiplos órgãos após ficar internado por 29 dias em um hospital na região serrana do Rio de Janeiro. O apresentador teve complicações em sua saúde após ser diagnosticado com uma infecção no local da diálise que realizava há 3 anos. O quadro de saúde dele se agravou durante a internação e ele veio à óbito. 

"O Cid chegou pra gente no dia 4 de setembro. Ele fez 97 anos, é uma idade bastante avançada. Ele chegou com um quadro - ele fazia diálise em casa, tinha um quadro de insuficiente renal crônica - para mais conforto para ele em casa. Ele apresentou um quadro de infecção por conta da diálise prolongada, já estava há três anos fazendo. Associada com uma infecção urinária. E veio para o hospital. Ele ja tinha um certo grau de atrofia muscular. Teve trombose venosa dos membros e ficou no leito por mais tempo. Um paciente de 97 anos que fica mais tempo acamado, com complicações de uma trombose, peritonite e agoniza esse quadro. E ele sempre se torna um paciente mais grave. Para cuidados mais intensivos, ele veio para a unidade coronariana. Foi um tratamento multidisciplinar”, contou o médico Dr. Nélio Gomes Jr.

E completou: "Ele persistiu com diálise internado. Isso acaba levando a um desgaste natural do organismo. O uso de antibióticos, várias mudanças de antibióticos, e uma atrofia muscular importante. Um desgaste natural do organismo, fica um pouco desnutrido. Ele fez nutrição interal e teve nutrição parenteral. Ele teve todo o acolhimento perante todas as complicações que poderia ter. Ele evoluiu para a falência de múltiplos órgãos e a gente perde esse controle final. Ele teve muita dignidade no tratamento final. Com a cabeça boa todos os dias. Ele é um ícone”.