Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio, explica polêmica envolvendo transmissão do show de Drake, suposto uso de playback de Anitta e desejo para 2021
O Rock in Rio 2019 chegou ao fim neste domingo, 6, com um feedback positivo. Em sete dias de show, o festival reuniu nomes incríveis da música brasileira e internacional, de diversos gêneros, para um público total de mais de 700 mil pessoas.
A vice-presidente do RIR, Roberta Medina, concedeu uma entrevista para o jornal O Globo, fazendo um balanço geral dos acontecimentos do festival.
Logo no primeiro dia, 27, já começou com polêmica:Drake não permitiu que seu show fosse transmitido pela TV. O rapper usou a chuva como desculpa, mas Roberta disse que o cancelamento teria sido um desconforto dele próprio. "A gente insiste, insiste, insiste, mas tem limite a compra da briga. E aí nesse caso o Rock in Rio cede. A gente vai acolher o talento que vai subir no nosso palco", disse.
"Estava combinado que seria transmitido. O que aconteceu é que ele ficou por algum motivo desconfortável e pediu para cancelar a transmissão. E aí chega o momento que tem um ser humano que precisa subir ao palco e encarar essa galera", explicou.
Já neste sábado, 5, Anitta foi o alvo das críticas, pois alguns espectadores disseram que ele estava usando playback. Para o G1, a cantora explicou ter colocado uma voz de fundo na apresentação por conta das danças.
Roberta deu sua opinião sobre o caso: "Me deu a sensação que ela usou playback, mas eu não fui lá ver, não entendo. Mas acho que o mais importante é que a gente tem que acolher muito o talento da Anitta. Ela é um cantora de 26 anos. O show foi brutal. Ela fez uma produção ao nível internacional."
No geral, Medina disse que o festival deste ano foi nota 10. Por fim, ela ainda entregou quem seria o sonho de consumo do Rock in Rio para a edição de 2021: Bruno Mars.