No ar em novela do SBT, Thay Bergamim revela desafios de ser atriz em entrevista à CARAS
Ela tem só 25 anos de idade, mas já completou duas décadas de carreira! Thay Bergamim, a Betina de A Caverna Encantada, do SBT, começou cedo sua trajetória como atriz e precisou aprender a lidar desde pequena com os prós e contras de uma profissão tão incerta, mas cheia de desafios e alegrias.
“Tinha uma visão muito lúdica do que eu fazia. Hoje, tenho um olhar mais técnico”, afirma ela, cujo crescimento pessoal se mistura com o amadurecimento profissional. “Aprendi a cuidar de mim mesma. Muita gente diz que me acha madura”, emenda a atriz, em papo exclusivo com CARAS sobre sonhos, receios e preferências.
– O que despertou o seu amor e interesse pelas artes?
– Minha mãe sempre me conta que antes dos 5 anos eu já era uma criança que adorava decorar falas de filmes. O nascer artista é muito real. Sempre tive essa veia. Minha mãe me colocou em uma agência, dois anos depois, um produtor nos contatou e me indicou para outra agência, em que estou até hoje.
– Quais as maiores dificuldades que enfrentou no meio?
– Estamos em constante julgamento. Precisamos ser aprovados o tempo todo, sempre fazendo ‘entrevistas de emprego’. Nesses testes, nos sentimos julgados.
– Você chegou a pensar em desistir da carreira?
– Estava passando por uma fase de tantos nãos que comecei a duvidar da minha capacidade. Achei que tinha perdido meu brilho. Achei que não era boa, não tinha talento, não ia conseguir mais nada. Mas quando a novela chegou para mim, comecei a sonhar de novo. Senti que era a confirmação do meu caminho.
– Você trabalha desde pequena. Como isso afetou sua infância e seu crescimento?
– Nunca vi como um trabalho. Vivi uma infância totalmente normal, mas, enquanto faziam a lição de casa, eu ensaiava uma peça. Achava divertido. Meus pais deixaram muito claro que eu não tinha obrigação de fazer testes. Sempre respeitaram a minha vontade.
– Como a maturidade te transformou como pessoa e atriz?
– Tinha uma visão lúdica do que eu fazia. Hoje, tenho um olhar mais técnico. Sinto que estou aproveitando mais. Consigo me jogar. A maturidade veio acompanhada de trabalhar desde cedo.
– Teve crise de autoestima crescendo em frente às câmeras?
– Sempre rolam momentos de crise. Tinha uma grande questão quando era mais nova. Queria sempre estar me sentindo bonita em cena. Então, se um ângulo não me favorecia, passava a odiar aquela cena ou foto. Hoje, aprendi a ver beleza nisso. Depois que me desapeguei disso, consegui me divertir muito mais.
– O que sonha para o futuro?
– Sonho em trabalhar para sempre! Minha meta é ser uma atriz veterana. Não consigo me ver querendo me aposentar. É algo que me dá ânimo, energia de viver!
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