Herança de energia de Luiza Brunet

Com um bom humor impecável, a empresária Luiza Brunet (47) revelou, na Ilha de CARAS, sentir-se hoje como 20 anos atrás. "Meus amigos dizem que estou mais sociável, parecida com a mulher que conheceram. Estou aprendendo a viver", refletiu, referindo-se à vida de solteira, após o término da relação de 25 anos, em outubro de 2007, com o antiquário Armando Fernandez (60). "Não sou do tipo de mulher que fica curtindo fossa em cima da cama. Sou hiperativa, não consigo ficar parada e assistir a três filmes seguidos. Prefiro abrir uma caixa antiga, ligar o som e arrumar tudo", confessou. Descobrir de onde vêm o otimismo e o alto-astral não é difícil quando se conhece a mãe dela, Alzira Botelho (67), que acompanhou a filha na temporada à beira-mar. "Ela é muito independente. Outro dia sumiu e, quando liguei, disse que estava em Paris com as amigas. É uma mulher com muita vontade de viver, preocupada em estar bem de saúde", elogiou Luiza. "No início do ano, contei que viajaria para a Bahia no carnaval e minha filha disse que estava louca. Maluca é quem fica assistindo à televisão o dia inteiro e deixa a vida passar!", ensinou a ex-gerente de vendas. A relação de companheirismo das duas é algo que Luiza busca manter com os filhos, Yasmin (21), que mora em Nova York, e o caçula, Antônio (10). "Meu filho preenche muito meu tempo. Sou presente na rotina dele, me preocupo com os deveres da escola. A Yasmin já tem um gênio forte. De vez em quando, quebramos um pau, mas normal. Somos muito amigas", revelou. No ano em que celebra 30 anos de carreira, ela confessa ter aberto mão de um único sonho em prol da profissão: o de ter mais filhos. "Penso muito em adotar", disse. - O que falta para você concretizar seu desejo? - Acho que agora o Antônio vai ficar mais ocupado com a escola e poderei conciliar. Fico feliz ao ver pessoas que adotaram, como a cantora Elba Ramalho e a repórter Glória Maria. Filho, você aprende a amar. - Como educa os dois? - Aprendi que, em vez de dizer para não fazerem uma coisa, tenho que falar: vejam no que vai dar. Não sou de proteger demais, não. - Gostaria de ser avó? - Vou amar se isso acontecer! Digo para a Yasmin engravidar logo, que cuidarei do bebê para ela. Mas acho que isso ainda vai demorar um pouco. Ela não tem essa coisa maternal. Já, eu, aos 16 anos, queria ter cinco filhos. - As marcas do passar dos anos assustam você? - Não. O processo é irreversível. Não podemos voltar ao útero e começar de novo. Tento viver de acordo com a idade. Gosto de me cuidar para ficar bem. Não posso competir com Yasmin.