Atriz alia o casamento ao trabalho e sonha mostrar a sua arte para um público fora do país
Redação Publicado em 30/12/2009, às 23h38 - Atualizado em 04/01/2010, às 19h09
A cumplicidade em casa incentivou Pitty Webo (28) e o profissional de marketing Alexandre Fernandes Bento (30) a levar a parceria em casa para os palcos. Eles estrearam trabalhar juntos na produção de Mulheres Solteiras Procuram, peça escrita e dirigida pela atriz que foi apresentada no Teatro Vanucci, Rio, e volta a entrar em cartaz em 2010. "Alexandre me estimula. Quando escrevo um texto novo, é a primeira pessoa para quem mostro", elogia ela, na Ilha de CARAS.
Pitty conheceu o amado aos 12 anos. Os dois estudantes estavam em uma colônia de férias e eram apenas amigos. Mesmo assim, a adolescente escreveu em sua agenda que um dia iria se casar com aquele garoto. Em 2006, após se reencontrarem, o namoro engrenou e, em seis meses, passaram a dividir o mesmo teto e a fazer planos de oficializar a união com cerimônia em um teatro. A ideia acabou substituída por um jantar em família. "Decidimos fazer uma pequena reunião, pois a nossa prioridade era morar junto. Mas nós não descartamos uma comemoração maior, só não sabemos ainda quando será. Um casamento é como estrear uma peça, exige planejamento", reflete a atriz. Apesar de estarem juntos há cerca de três anos, herdeiros não fazem parte dos projetos a curto prazo dela. "Ainda não bateu nenhum instinto maternal em mim", explica Pitty.
- Não sente vontade de construir uma família?
- Não penso muito nisso. Nunca fui de brincar com bonecas e não sei se terei filhos. Não acho que seja uma coisa obrigatória. Podemos escolher. Adoro crianças, mas não sei se vai me dar essa vontade de engravidar. Tenho uma amiga com mais de 70 anos que não teve filhos e não se arrepende. Isso é de cada um. Não acho que seja o meu desejo. Tenho sonhos grandiosos e, antes, penso em atuar na França e na Holanda.
- Como foi morar com o namorado logo no início da relação?
- Quando você ama e tem o pé no chão, vale muito a pena. Não existe essa coisa do tempo, da idade. O grande amor pode aparecer aos 20, 30 ou 40 anos. E acho que temos que viver a relação com intensidade quando acontece. É muito gostosa a rotina de casal.
- Mas vocês não descartam oficializar a união...
- Penso muito em comemorar com algo que seja a minha cara, com música ao vivo. É legal ver casais que moram juntos por um tempo e depois se casam. Quando se ama, o bom é celebrar o amor.
- Como fazem para o trabalho não atrapalhar a vida do casal?
- Na verdade, Alexandre sempre esteve envolvido com o meu trabalho. Tudo o que eu fazia queria que ele soubesse. A peça é nossa primeira produção juntos e foi um processo natural: ele sempre ia assistir aos meus ensaios e começou a se interessar. Acho que ele foi picado pelo bichinho da arte.
- Como você define o momento em que está vivendo?
- É um tempo de renovação. Em fevereiro, faço 29 anos e começo a me preparar para os 30. Dizem que é uma idade maravilhosa, que vemos tudo de outra forma.
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