CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil
Novelas / BASTIDOR

Raphael Montes revela pedido de chefão da Max sobre Beleza Fatal: 'É um título muito abstrato'

Autor de Beleza Fatal, Raphael Montes revela em entrevista à CARAS Brasil que antigo título da novela foi reprovado por chefão da Max

Arthur Pazin e Paulo Henrique Lima
por Arthur Pazin e Paulo Henrique Lima
apazin_colab@caras.com.br

Publicado em 24/03/2025, às 21h44 - Atualizado às 21h49

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Raphael Montes revela conversa com chefão da Max - Foto: CARAS Brasil
Raphael Montes revela conversa com chefão da Max - Foto: CARAS Brasil

Raphael Montes(34), autor de Beleza Fatal, precisou mudar o título da novela após opinião sincera de um dos poderosos da Max. Inicialmente, a trama seria intitulada Segundas Intenções, o que foi reprovado e provocou uma corrida contra o tempo para encontrar uma nova opção. 

Em entrevista à CARAS Brasil, o novelista revela que a novela estava escrita há mais de dois anos. Os 20 primeiros capítulos foram apelidados de IS, com as iniciais do antigo título. Apesar do contratempo, ele não precisou fazer grandes alterações no texto. 

"Na hora lá o chefão [da Max] chegou e falou 'Esse título é muito abstrato, temos que ter um título mais concreto'. É a visão de alguém que é muito mais executivo e fala 'Ninguém fica [dizendo] que está vendo Segundas Intenções'. A gente começou a listar títulos e aí eu lembro que eu cheguei com Beleza Fatal", relembra.

"O Silvio [de Abreu, ex-supervisor de novelas e séries da América Latina] não gostava e falava 'Eu acho um pouco cafona'. Eu [respondia] 'É, mas a ideia é um título camp, um título erótico dos anos 90'. E é de propósito, a Mária de Médicis comprou isso junto com tudo, a novela fez um botox e vira pra você e fala: 'Amiga, gostou?'", explica. 

Apesar do imprevisto com o título de Beleza Fatal, Montes conta que teve toda liberdade necessária para criar a história que sempre quis na estreia das novelas do streaming global, principal aposta para atender o mercado latino. 

"Eu não tive medo de nada, não tinha nada a perder. Eu fiz tudo o que queria, sempre tive muita liberdade pelo Silvio de Abreu, pela Max e pela Monica Albuquerque, que foi uma diretora que me deu a oportunidade [de colaborar com A Regra do Jogo] na Globo", finaliza o autor, que já pensa em novas histórias.   

VEJA A ENTREVISTA COMPLETA: