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Jair Rodrigues será velado na Assembleia Legislativa de São Paulo

Velório será aberto ao público. Enterro será na sexta-feira, 9, no Cemitério do Morumbi

CARAS Digital Publicado em 08/05/2014, às 14h48 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Jair Rodrigues - Thiago Duran / AgNews
Jair Rodrigues - Thiago Duran / AgNews

O corpo do cantor Jair Rodrigues será velado na Assembleia Legislativa de São Paulo no fim da tarde desta quinta-feira, 8. Segundo a Coordenadoria de Cerimonal da casa, o velório será aberto ao público. 

O enterro será no cemitério do Morumbi, também em São Paulo, na sexta-feira, 9.

O cantor foi encontrado na manhã desta quinta-feira, 8, na sauna de sua casa em Cotia, São Paulo. Segundo a perícia feita pelo Instituto Médico Legal, ele sofreu um infarto agudo do miocárdio.

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Jair Rodrigues é pai de Jair de Oliveira e Luciana Mello, que também seguiram carreira musical, e tem quatro netos: Tony e Nina, da união de Luciana com o fotógrafo Ike Levy, e Isabella e Laura, filha de Jairzinho e da atriz Tania Khalill.

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O rei da música negra

Jair Rodrigues nasceu em Igarapava (SP), no dia 6 de fevereiro de 1939. Ele começou sua carreira nos anos 1950, atuando como crooner em casas noturnas do interior de São Paulo, e conquistou sucesso nos anos 1960, em programas de calouros. Gravou seu primeiro disco em 1962, com duas músicas para a Copa do Mundo do mesmo ano “Brasil sensacional” e “Marechal da vitória.

Jair atingiu grande popularidade com os LPS “Vou de samba com você” e “O samba como ele é”, lançados em 1964. A música “Deixa isso pra lá” fez grande sucesso e se tornou um dos principais hits de sua carreira.

Em 1965 iniciou sua parceria com a estreante Elis Regina, com quem fez muito sucesso no programa O Fino da Bossa, na TV Record.  Em 1966, Jair participou do festival daquele ano com a música Disparada, de Geraldo Vandré e Théo de Barros, desta vez em conjunto com o Quarteto Novo. Conhecido por cantar sambas, ele surpreendeu o público com uma bela interpretação da canção. Disparada e Banda, de Chico Buarque e interpretada por Nara Leão, eram as favoritas. O festival acabou empatado. A partir daquele momento, sua carreira decolou e seu talento assegurou décadas de sucesso ao cantor. Lançou um álbum por ano e interpretou sucessos como O Menino da Porteira, Boi da Cara Preta e Majestade o Sabiá. Realizou turnês pela Europa, Estados Unidos e Japão. Em 1971, gravou o samba-enredo Festa para um Rei Negro, da Acadêmicos do Salgueiro, do Rio de Janeiro. Nas décadas seguintes, sua produção diminuiu de volume; entretanto, continua conhecido por sua grande energia e sua alegria contagiante.

Em 2006 Jair foi o Artista homenageado no 4º Prêmio Tim de Música, no Rio de Janeiro. No mesmo ano ele foi indicado ao Prêmio Grammy Latino, na categoria Álbum de samba Brasileiro com o Álbum “Alma Negra”.

É considerado pela crítica músical brasileira e internacional o Rei da Música Negra, já sendo conhecido internacionalmente, é um dos músicos brasileiros mais conhecidos do mundo.