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Sabrina Petraglia, de 'Alto Astral', confessa:"Ruga traz história"

No ar em 'Alto Astral', ela fala de vaidade e conta como é seu namoro à distância

CARAS Digital Publicado em 21/03/2015, às 08h40 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Sabrina Petraglia - Martin Gurfein
Sabrina Petraglia - Martin Gurfein

A atriz SabrinaPetraglia (31), a Itália de AltoAstral, nada contra a corrente quando o tema é padrão de beleza. “Acho tão bonito envelhecer... Ruga traz história. Não falo que nunca vou mexer no rosto, tudo pode mudar, mas quero ter sabedoria na maturidade. Selma Egrei não tem plástica e é divina. O natural é tão mais bonito do que o montado. Estou amando envelhecer, me gostando muito mais”, destacou ela,  na Ilha de CARAS, citando a atriz de 66 anos, que atuou na minissérie Felizes Para Sempre?, exibida este ano. Mas Sabrina não esconde que tem vaidades. “Não sou neurótica, mas gosto de ter meu momento mulherzinha. O ritual da hora do banho é quase uma meditação. Não fico muito tempo embaixo do chuveiro, mas penteio e desembaraço meu cabelo com calma, passo creminho”, contou ela, que atuou nas novelas Uma Rosa Com Amor, do SBT, e Flor do Caribe, da Globo. Às gargalhadas, lembrou sua primeira viagem à Europa, no ano passado. “Trouxe uma mala de protetor solar e maquiagem. Até saio de casa sem pintura, mas prefiro estar com. Se vou à padaria, passo pelo menos um corretivo”, divertiu-se Sabrina.


– Como mantém o corpo?
– Malho muito, porque gosto de comer. Corro seis quilômetros no calçadão quase todos os dias e alterno pilates e crossfit. Antes da novela, estava com cinco quilos a mais — ela pesa 49kg em 1,58m. Desencano quando viajo. Meu namorado, Ramón Velázquez, engenheiro de motor de avião, é brasileiro, mas vive no Chile, em Santiago. Lá, nós vamos a restaurantes e bebemos vinho admirando as montanhas.


– É a primeira vez que você namora à distância?
– Sim, nem acreditava que pudesse dar certo, mas ele vale a pena. Quando está ao meu lado, me tranquiliza. Ramón é mais novo, tem 25 anos, mas nem parece, é maduro. Me trata bem, gosto disso, não sou mulher de malandro.


– E como é essa relação?
– Namoramos há três anos e dois meses e há dois ele está lá. Mas estudei teatro em Santiago, encenei peça lá, ia quase toda semana. Com a novela, ele vem a cada 15 dias. Se vivesse aqui, acho que estaria com ciúme, porque estou mergulhada no trabalho, apaixonada por minha personagem.

– Já pensam em casamento?
– Sim. Ele estuda a possibilidade de voltar ao Brasil em 2016 para ficarmos juntos mesmo. Gosto de rituais, quero uma celebração, reunir os amigos, mas não na igreja. E filhos só daqui a cinco, dez anos.


– Quando decidiu ser atriz?
– Pisei no palco pela primeira vez aos sete anos, como uma estrelinha-do-mar da peça Alice no País das Maravilhas, mas me achei protagonista. Senti conexão divina, ali virei atriz. Fiz teatro até os 17, mas na hora de prestar vestibular tive dúvida e fiz Comunicação. Fui locutora de rádio, repórter de trânsito, cobri política, cultura, assistia a peças e falava mal delas. Percebi que estava amarga, entendi que desejava estar no palco. Concluí o curso de Jornalismo, mas pedi demissão da rádio e fui fazer a Escola de Arte Dramática, feliz com a mudança. Estar na Globo é sinal de prosperidade, adoro o convívio com o Jorge Fernando. E sou grata ao Silvio de Abreu e ao Daniel Ortiz, que me convidaram para a novela.


– Quais os planos futuros?
– Vou fazer o papel-título da peça Salomé, do Oscar Wilde (18541900), em agosto, em SP, e encenar ainda Infiéis. Agora, o foco é na Itália. Ela é pura, não vê maldade nas pessoas. Mais jovem, passei por situação semelhante à dela, fui enganada. Todo mundo é traído uma vez na vida. Bebi disso para construir a personagem.