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No Viva, veterano 'Sai De Baixo' mostra que tem fôlego juvenil em novo episódio

Série de quatro episódios inéditos no canal Viva mostra elenco entrosado e ótimas piadas

Thiago Azanha Publicado em 11/06/2013, às 20h30 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Gravação Sai de Baixo - Francisco Cepeda/AgNews
Gravação Sai de Baixo - Francisco Cepeda/AgNews

O Sai De Baixo, exibido em episódios inéditos no canal Viva, mostrou fôlego juvenil em sua reestreia após onze anos, com elenco entrosado e ótimas sacadas no roteiro.

O grande destaque do primeiro episódio, intitulado 'Tudo Será Como Antes", ficou por conta da atriz Marisa Orth, que se manteve impecável no papel de Magda. Trocando as letras das palavras, gerando diversas ambiguidades, conseguiu roubar toda a atenção e arrancar risos da plateia no teatro Procópio Ferreira.

O quinteto, formado por Aracy Balabanian, Luis Gustavo, Miguel Falabella, Marisa Orth e Márcia Cabrita, volta para o velho apartamento no Largo do Arouche, em São Paulo. Mas o dono do imóvel não é mais Vavá, mas a ex-empregada Neide Aparecida -- uma clara alusão à ascensão da classe C brasileira.

O ator Tony Ramos, inclusive, fez uma participação especial como o mordomo francês do apartamento. No passado, ele já havia participado como um ator mexicano.

Piadas com o preço do tomate, o envelhecimento dos personagens, a ascensão social da classe C, o pastor Marcos Feliciano, a situação dos aeroportos brasileiros pré-Copa do Mundo, e os conhecidos improvisos no texto marcaram o episódio de reestreia. Caco Antibes teve a oportunidade de soltar o tradicional "Cala a boca, Magda", para delírio da plateia. O "canguru perneta" também teve seu revival entre Caco e Magda. Nem mesmo os balões da Capadócia, vistos de forma incessante na novela Salve Jorge, da Globo, escapou das piadas.

"Perdi contato com o dialeto dela nesses anos e não a compreendo mais", disse Cassandra em determinado momento para Magda, mostrando de forma clara o passar do tempo na série.

A abertura do programa, em formato de animação no original, foi mantida no remake, mas com uma roupagem diferente. O tecladista Caçulinha também teve uma participação ativa no episódio, sendo requisitado em diversos momentos.

O elenco mostrou força e capacidade de lutar por um espaço na TV aberta, que é carente de um conteúdo de qualidade nas noites de domingo -- horário em que a série era exibida entre 1996 e 2002. A performance dos atores, fazendo piadas simples e objetivas, fez com que o público não notasse o hiato de onze anos entre os velhos e novos episódios. Eles voltaram em ótima forma, e esperamos que seja para ficar!

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