A viúva de Erasmo Carlos contou como foi o primeiro fim de ano sem o cantor, que morreu em novembro
A pedagoga Fernanda Esteves (32) relatou em seu perfil no Instagram como foi o primeiro réveillon sem o marido, Erasmo Carlos (1941-2022), que morreu em novembro.
A jovem contou que tentou seguir a programação que faria com o cantor. "Está saindo tudo conforme planejamos, exceto por você não estar. Nosso ano novo era só nosso. Eu e você, você e eu", disse.
Ela cozinhou e passou a data no seu lar, de frente para a praia no Rio de Janeiro. "Fiz uns tomatinhos, arroz com manteiga, tem a entradinha e a sobremesa. Você teria amado, meu amor", continuou.
Fernanda ainda postou um texto em homenagem ao artista. "O glamour da nossa virada de ano era a presença um do outro. Tinha amor, comida, brinde e a gente. 2022 me apresentou o medo em várias formas, e quando chegou perto de acabar ele me apresentou o pânico, a angústia, o desespero, a humilhação, tudo da forma mais viceral… você ficou em 2022 e eu também gostaria de ficar… só gostaria de te encontrar e ficar onde você está. Eu senti dores em lugares que eu nem sabia que existiam, dores inimagináveis. Venho sentindo. Vou entrar em 2023 sem metas, sem você, sem mim, sem beijo, sem nós, sem rumo…", ela escreveu.
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Erasmo Carlos ganhou o apelido de 'Tremendão' durante os anos dourados da Jovem Guarda, que aconteceu entre os anos 60 e 70. Grandes nomes da música fizeram parte do movimento, como Roberto Carlos (81) e Wanderléa (78).
A origem do apelido é baseada na paixão de Erasmo por Rock e por Elvis Presley. O cantor, inclusive, chegou a comandar o programa da Jovem Guarda na Record TV, em 1965, com os emblemáticos movimentos pélvicos de seu ídolo.