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Júlio Rocha fala de sua alma gêmea, Patrícia: "Nosso namoro é maduro"

No Castelo de CARAS, ele exibe alma romântica com a amada

CARAS Publicado em 07/10/2014, às 16h35 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Em Tarrytown, NY, Júlio fala de paixão e dos planos de subir de altar ao lado de Patrícia. - Fernando Lemos
Em Tarrytown, NY, Júlio fala de paixão e dos planos de subir de altar ao lado de Patrícia. - Fernando Lemos

Dono de título de galã e famoso por interpretar vilões e personagens sedutores, na vida real Júlio Rocha (34) é um amante à moda antiga. “Sou um cara romântico e sempre sonhei em ter alguém que realçasse minha vontade de casar, de construir uma família”, conta ele, que já encontrou as respostas, ou melhor, a alma gêmea, de seu coração, a advogada Patrícia Gutkoski (32).

Apaixonado, ele faz questão de escrever sua história de amor em sólidos alicerces e, para isso, faz do tempo um aliado. “Quando a gente ama, é natural aquela vontade de morar junto, mas ainda somos namorados e, apesar de termos planos em comum, cada um mora em sua casa. Estamos nos permitindo amadurecer juntos e é disso que um relacionamento precisa. Esses valores vêm de minha família e da dela”, pondera o ator.

“Nosso namoro é maduro, não é aquela coisa de adolescentes. Queremos fazer as coisas corretas e, na verdade, é só uma questão de lugar físico, pois estamos sempre juntos”, emenda Patrícia, durante estada do casal no Castelo de CARAS, em NY.

Uma das características mais marcantes da dupla é o bom humor. Aos risos, eles revelam um dos seus passatempos favoritos. “Jogar futebol no meio da rua e se quebrar inteiro”, fala Júlio. “A brincadeira que tiver, eu entro junto. É muito gostoso. Nós somos bem caseiros, gostamos de ficar em casa de tarde sem fazer nada, de ir ao cinema, coisas simples”, frisa a advogada, fã número 1 do galã.

Com o mesmo otimismo e leveza com os quais conduz a vida pessoal, Júlio trilha sua trajetória artística. De férias da TV após o fim da global das 9 Amor À Vida, ele segue em turnê nacional com a peça Quem Ri Por Último Ri Melhor, na qual dá vida a um homossexual enrustido. “É preciso amar o teatro para estar em cena. É diferente da TV, exige uma dose extra de ousadia e coragem”, analisa.

A relação de vocês foi amor à primeira vista?
Júlio – Acho que foi! Fomos conversando e eu me encantando, mas ficamos amigos por uns oito meses antes de nos envolvermos.

Você é de outra área. Como é namorar uma pessoa pública?
Patrícia – Vou ser bem sincera, na hora não pensei em nada, de tão apaixonada que já estava. Na mesma época em que começamos a namorar, saí do interior de RS para trabalhar em SP. Foi perfeito. Não pensei nas mudanças, pois já estava envolvida. Sabia que precisaria viver essa história. Para mim, foi uma história de novela!

Pensam em casar?
Júlio – Nossos trabalhos ainda exigem muito de nós. Então, acho que ainda é uma questão de carreira. Vamos construindo e amadurecendo aos poucos para que, quando a gente se unir de fato, as coisas já estejam organizadas, não é?

E filhos?
Júlio – Eu quero dois ou três.
Patrícia – Quatro! Gosto de família grande, todos juntos. Venho de uma família que sempre se reuniu, acolhedora. Quero o mesmo.

Se veem juntos e velhinhos?
Júlio – Penso no dia a dia, na alegria dos pequenos gestos, momentos, mas claro, se parar para pensar como estarei quando ficar velhinho, a vejo ao meu lado.
Patrícia – No começo do namoro ele me deu um cartão e disse: “É o primeiro de muitos, nossos netos verão nossa história”. Júlio é cuidadoso, carinhoso. Às vezes, estou dormindo, ele prepara pãozinho com leite e me leva na cama, coloca pasta de dente na escova... Conviver com ele é um presente.

Você já deu vida a diferentes vilões. Há um tipo de personagem que o instigue mais?
Júlio – O que me desafia é bom. Em meu último papel na TV, em Amor à Vida, eu era médico. Foi o trabalho mais difícil da minha vida, mas me trouxe amadurecimento. Tinha acabado de perder meu pai e já estava acompanhando a luta dele no hospital há meses. De repente, me vejo gravando cenas dentro de uma UTI. Foi um período de desenvolver força interior.

Já superou a perda?
Júlio – Meu pai era meu melhor amigo. Trabalho isso todos dias na cabeça. Ele dizia que não podemos nos fazer de vítimas, pois sempre há alguém importante do nosso lado precisando da gente. Quando a gente olha a vida por este ângulo, não se permite enfraquecer.