Em Nova York, ela revela que vai aumentar família após fim da sua próxima trama, 'Os Dez Mandamentos'
Casada há dois anos com o empresário Roberto Costa (33), Camila Rodrigues (31) decidiu dar um passo a mais na relação. Para a atriz, chegou a hora de dois virarem três. “Quando estiver liberada dos compromissos com a Record, terei um bebê”, avisa ela, que viajou sem o amado para o Castelo de CARAS, em New York.
Segundo Camila, o desejo de engravidar foi aflorado após o contato com o público infantil na peça Chapeuzinho Vermelho em O Valor de um Sorriso. Na montagem, ela interpreta a mãe e a avó da protagonista. “As crianças interagem com você o tempo inteiro. É uma experiência bacana e um exercício de concentração. Fico nervosa toda vez que vou entrar em cena, acredita? Quero muito fazer um infantil para que meu filho me assista. Isso não tem preço”, ressalta.
Os planos, por ora, estão em suspenso, já que, com o fim da série Plano Alto, ela já foi escalada para viver a rainha egípcia Nefertari em Os Dez Mandamentos, primeira novela bíblica da emissora, que vai substituir Vitória a partir de março de 2015. As gravações estão a pleno vapor, mas Camila só vai para os estúdios em dezembro. “Roberto já sabe que tem de esperar. Um filho agora só no fim do ano que vem. Quem sabe não voltamos juntos a New York para encomendar o bebê?”, sonha a beldade.
A tarefa de formar uma família não vai ser apenas uma questão de tempo na agenda. Camila descobriu que tem ovário policístico e precisará de um pequeno tratamento para regularizar seu período fértil. “Não tomo pílula, mas não tenho facilidade para engravidar. A ansiedade é zero, minha vida nunca foi programada”, conta ela, que já tem um enxoval prontinho, aguardando a chegada do bebê. “Minha cunhada me deu duas malas de roupa: uma de menino e outra de menina, por causa dos bebês dela”, diverte-se.
Por que não começou o tratamento antes?
Estive no ginecologista há um tempinho, ele me deu um remédio e falou que iria engravidar em três meses. Perdi a receita, mas acho que foi um sinal. Agora, aos 31 anos, veio o desejo forte, uma necessidade de me tornar mãe. Beto quer muito também!
É seu segundo casamento. Existiu uma pressão interna para a relação dar certo?
Acho que não, sou romântica com a vida e tenho um problema: costumo esquecer as coisas. Simplesmente, deleto. Claro que um término é sempre difícil, mas só tenho boas lembranças da união com Bruno Gagliasso. Com o Beto, vim despretensiosa para a relação. Namoramos, ele me pediu em casamento e aconteceu. As histórias não se repetem. Para mim, é como se fosse o primeiro casamento.
E qual o balanço da união?
O Beto tem o dom de me equilibrar. Conversamos muito. Nunca tinha falado a verdade nua e crua para um parceiro antes. Dói, machuca... Mas é bom, porque é verdadeiro. Sou uma pessoa muito feliz. Sei que não é fácil acompanhar a vida de uma atriz. Não só pela profissão, mas pela personalidade livre que tenho. Meu marido teve que se adaptar, porque ele achava que nosso casamento seria tradicional.
Como assim?
Ele reclama que preciso me preocupar mais com a casa. Gosto de cozinhar, mas não tenho tempo para fazer compras no mercado, por exemplo. Beto é quem faz. Ele é organizado. Eu, não. Beto me deixa mais centrada. Depois que o conheci, a vida fluiu bem melhor em todos os sentidos.
De que forma melhorou?
Eu trabalhava, mas minha vida estava meio que passando, não me dedicava tanto assim. Quando ele surgiu, as coisas foram se encaixando. Começamos a namorar, passei a ficar mais calma, tranquila e centrada. O Beto é chão; eu sou ar: totalmente fantasiosa. Tento bagunçá-lo um pouco.
Esse jeito mais ‘avoado’ já a prejudicou profissionalmente?
Profissionalmente, sou totalmente diferente: bastante séria e muito organizada. Sou pipa avoada em relação à casa. Meu marido fala que, se eu tivesse na vida pessoal a mesma responsabilidade que tenho no trabalho, seria a mulher perfeita. Mas isso, claro, não acontece. Quando me dá a louca e vou varrer, minha empregada diz que vai chover.
Viveu alguma crise com a chegada dos 30 anos?
Não. Antigamente, emagrecia mais rápido. Eu era imatura, pensava mais no corpo que na mente. Hoje, prefiro malhar a cabeça ao meu bumbum. O corpo precisa estar bem, pois necessito dele para trabalhar. Mas não preciso entrar em depressão, se o corpo não estiver como eu quero.