Evolução ou revolução da rinoplastia?

Dr. Fernando Fróes Filho é Cirurgião Plástico, especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), com formação na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade de São Paulo (USP), Macquarie University (Austrália), Harvard University (EUA), mestrado pela University of Sydney (Austrália) e com outros estágios, incluindo com o Prof. Pitanguy e no exterior. Possui sólida formação tanto em cirurgias estéticas quanto reparadoras complexas, como Microcirurgia Reconstrutiva. Participa frequentemente de congressos nacionais e internacionais, sendo membro da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica e Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica. 

O que torna a Rinoplastia uma cirurgia tão complexa? 
– O nariz é uma estrutura complexa composta de cartilagem, osso, músculos, ligamentos e pele, que, além da função respiratória, está altamente ligada a personalidade e estética da face da pessoa. É um procedimento delicado em que à harmonia entre essas estruturas é essencial, sendo uma linha tênue entre o bom e o mau resultado. 

O perfil da Rinoplastia tem mudado com os anos? 
– Hoje é uma cirurgia mais longa e há uma preocupação com a naturalidade do resultado e com a função respiratória, em que, em vez de  se retirar estruturas como era feito no passado, preserva-se muito mais, remodelando e estruturando o nariz. 

O que há de novidade em técnica cirúrgica na Rinoplastia? 
– A última evolução e motivo de discussão em congressos é a Rinoplastia Preservadora, na qual as válvulas e estruturas relacionadas à respiração não são mexidas, alterando a estética nasal com um impacto muito menor na respiração, gerando um resultado natural e com menores complicações.

Dr. Fernando Fróes Filho 
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