A esteticista alerta as melhores medidas para combater as estrias como alimentação saudável, massagens e até pequenas intervenções cirúrgicas
Bruna Nastas Publicado em 22/06/2015, às 10h38 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20
As estrias causam desconforto entre mulheres por conta da sua aparência rosada na pele. Ao entender melhor o que elas são, é possível compreender como tratá-las corretamente.
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A esteticista do 'Spazo By Kammel Estetic', Candida Camelo, explica o que elas são: "Cicatrizes que se formam quando há destruição de fibras elásticas e colágenas na pele, normalmente causadas por um estiramento da pele que podem ser pelo aumento do volume do corpo em largura ou tamanho e comprimento. As linhas são formadas por causa da diminuição da espessura da derme e da epiderme. Existindo dois tipos: as tardias e as recentes. Quando tardias são esbranquiçadas (coloração das fibras de reparação internas, cicatrização) e as recentes são de cor rósea ou púrpura (pois há ainda resíduos de sangue e tecido rompido)".
A especialista ainda alerta que as estrias de cores róseas ou arroxeadas são as recentes e podem causar coceiras e até mesmo inflamações no local. As brancas, por outro lado, são as antigas e não causam inflamações. "Em pessoas de pele morena ou negra, as estrias podem aparecer com uma coloração mais escura", afirmou Candida.
Para combater as estrias, a esteticista diz que uma alimentação saudável, massagens e intervenções cirúrgicas são os métodos mais indicados. "Algumas formas mais simples estão ao alcance de todos. Uma boa massagem com cremes a base de vic E, K e C ajudam muito na regeneração e estímulo da pele. Assim como esfoliações mecânicas e químicas como peelings de diamante, cristal e aplicações de ácido como retinoico e glicólico ajudam muito na organização das fibras desse tecido".
No caso de pequenos procedimento cirúrgico, Candida explica que através de uma agulha apropriada é possível fazer uma ruptura das traves de fibrose produzindo hematomas no local. "Podendo associar a esse tratamento a sutura da estria ou o preenchimento das áreas atróficas com ácido hialurônico". Além disso, existem tratamentos com infravermelho, laser ablativo e fracionado e laser não-ablasivo.
Ela ainda alerta que não existe uma cura total, mas há significativa melhora em sua aparência. "A genética do paciente, a raça, a idade e a produção de colágeno individual são fatores que também influenciam no sucesso do tratamento. Além disso, quanto mais cedo iniciar-se o tratamento, maiores as chances de que os resultados sejam positivos".
Vale lembrar que pacientes acima de 12 anos e grávidas antes do primeiro trimestre devem ter a liberação médica responsável para qualquer tratamento.
