Em entrevista à CARAS Brasil, o psicólogo Alexander Bez avaliou 'surto' de Alane após deixar o BBB 24 e explica o que aconteceu com a ex-sister
A eliminação de Alane do BBB 24 deixou muitas pessoas surpresas em casa, mas não apenas pela saída da paraense há poucos dias da final, mas também por sua atitude. Segundo o psicólogo Alexander Bez, a dançarina passou por um surto neurótico, algo que demonstra um certo desespero interno e que ultrapassa uma crise de ansiedade.
"A resposta dela foi muito coerente com uma clara e real frustração, que se mostrou de forma gradual naquele momento, resultando em uma expressão excessivamente emotiva. No entanto, devido ao motivo da eliminação, ela teve um surto neurótico, o que pode ser considerado normal, dado o contexto emocional", disse.
Eliminada com 51,11% dos votos, Alane acabou não recebendo muito bem a mensagem de Tadeu Schmidt e acabou se agredindo durante o processo de despedida dos colegas. Inconformada, a sister acabou falando que era uma vergonha para a família e se odiava por não ter conseguido agradar a maioria do público.
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Para o especialista, a reação de Alane demonstra o quanto o confinamento acabou provocando uma reação extrema na sister e demonstrando um certo estresse elevado. "Do ponto de vista psicológico, sua reação estava em total concordância com o intenso sofrimento emocional desencadeado pela eliminação. É relevante observar que suas reações físicas revelaram um intenso conflito psicológico", afirma.
"Ao entrar em um programa de realidade, quanto maior for o desejo de permanência, maior será a ansiedade. Essa ansiedade aumenta ao longo do programa e atinge o ápice quando ocorre a eliminação, levando a frustração a um novo nível. Como consequência dessa decepção, a ansiedade e o desespero interno se tornam visíveis fisicamente, como uma expressão tangível da angústia vivenciada", explica.
O psicólogo ainda avalia que Alane também provavelmente teve um transtorno conversivo, o que explica os movimentos de auto agressão ao vivo. "Parecia que um vulcão estava em erupção", diz ele, que finaliza: "considerando o aspecto psicológico, ela manifestou um transtorno conversivo, onde os sinais das convulsões internas são manifestados por agitações físicas externa".