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Isabel Veloso corre riscos com gravidez? Médico explica

Em entrevista à CARAS Brasil, o oncologista Jorge Abissamra explica sobre gestação em pacientes oncológicos e fala sobre Isabel Veloso

Jorge Abissamra e Felipe França
por Jorge Abissamra e Felipe França

Publicado em 29/08/2024, às 11h20

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No começo de agosto, a influenciadora Isabel Veloso anunciou que está grávida - Reprodução/Instagram
No começo de agosto, a influenciadora Isabel Veloso anunciou que está grávida - Reprodução/Instagram

A influenciadora digital Isabel Veloso (18) anunciou sua gravidez no começo do mês de agosto, porém ela movimentou as redes sociais nesta semana após a médica que cuida dela afirmar que não há câncer terminal e que o tumor está pequeno e estagnado. Em entrevista à CARAS Brasil, o oncologista Jorge Abissamra analisa esse caso e explica sobre riscos de gravidez em pessoas em tratamento oncológico.

O especialista avalia que observando as imagens postadas nas redes sociais, ele acredita que não se trata de uma paciente em terminalidade de vida. Ele menciona que Isabel deve estar um caso em que a paciente estaria em cuidados paliativos.

Jorge explica sobre essa condição e menciona que não é a mesma coisa que câncer em estágio terminal: "Significa que a doença do ponto de vista médico não tem mais cura, mas não significa que o mesmo morrerá num curto espaço de tempo", afirma sobre cuidados paliativos.

O oncologista declara que não há do ponto de vista técnico nenhuma impossibilidade de gestação para pacientes que estão sobre cuidados paliativos, mas reforça que é importante um acompanhamento próximo com o obstetra e o oncologista. 

"Como pode haver variações hormonais desencadeados pelas medicações utilizadas no tratamento oncológico, a gravidez é considerada de risco. Eu, particularmente, já tive casos de pacientes gestantes", ressalta o Dr. Jorge.

Segundo o Dr. Jorge Abissamra, com o acompanhamento médico adequado é possível levar a gestação até o final em segurança para o feto e a mãe, mas, em alguns casos, a gestação pode sim atrapalhar o tratamento oncológico.

"Seja pela impossibilidade de realizar determinados tratamentos com risco de via e má formação ao feto, seja pelos hormônios produzidos na gestação ajudarem a progredir a doença", finaliza o oncologista Jorge Abissamra.

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