Scarlett Johansson desenhou camisetas a uma entidade de saúde da mulher e se mostrou contra à decisão da Suprema Corte Americana de não obrigar empresas a oferecerem medicamentos para controle de natalidade aos funcionários
Na reta final da gravidez, Scarlett Johansson desenhou camisetas para uma entidade de planejamento familiar e saúde da mulher, que tem como objetivo educar jovens sobre os direitos das mulheres, como o aborto. Os modelos desenhados pela atriz, que custam cerca de R$ 56 (U$ 25), trazem as seguintes mensagens: "Hey políticos! A década de 1950 está chamado..." e "eles querem seu sexismo de volta!"
A Suprema Corte dos EUA decidiu que empresas não são obrigadas a oferecer, por meio plano de saúde, medicamentos de controle de natalidade. E é contra essa decisão que Scarlett decidiu 'brigar'. "Quando soube que alguns políticos estavam aplaudindo a decisão do [americano] Supremo Tribunal de Justiça de dar às empresas o direito de interferir no acesso a métodos para controle de natalidade, pensei que havia acordado em outra década. Fiquei estarrecida ao pensar que querem tirar a capacidade das mulheres de tomar suas próprias decisões de saúde pessoal", disse.
Mas a decisão da atriz foi criticada. "Infelizmente, as camisetas são perturbadoras. Não só o tipo de letra, mas o desenho central, que é a cabeça de um vampiro de desenho animado com um corte de cabelo de meados do século passado. A intenção era a melhor, mas se deram mal", opinou o site The Cut. "A senhorita Johansson parece acreditar que, se o empregador não pagar por algo, o empregado não pode tê-lo. Isso, minha querida, é falta de lógica", foi outra crítica à atriz, que partiu da blogueira Elise Hilton.