Luana Piovani já mostrou que não tem papas na língua e criticou o jogador de futebol Daniel Alves após o atleta se converter ao evangelho
Recentemente, Daniel Alves, que foi condenado na Espanha por violência sexual, se converteu ao evangelho e compartilhou um vídeo em que aparece cantando louvores em suas redes sociais.
A atitude deixou muitas pessoas indignadas, inclusive Luana Piovani, que fez questão de dar sua opinião sobre o caso.
"Daniel Alves, ex-jogador de futebol condenado a quatro anos por violência sexual na Espanha, pretende se tornar pastor. Qual será o próximo passo? Uma candidatura a deputado, seguida de um assento na chamada bancada evangélica do Congresso? (que de evangélica só carrega o nome?)", começou ela.
Em seguida, a famosa completou: "E assim, vemos os ciclos de violência e abusos sendo perpetuados e legitimados diante dos nossos olhos".
Daniel Alves ficou preso por um ano após ser acusado de estupro e pagou uma fiança de 1 milhão de euros, o equivalente a mais de 5 milhões de reais, para responder o processo em liberdade.
Luana Piovani foi a convidada do programa Sem Censura, da TV Brasil, de segunda-feira, 25. Em entrevista, a atriz comentou sobre o episódio em que denunciou o ex-namorado, Dado Dolabella, por violência doméstica. A artista relembrou o caso e lamentou não ter recebido nenhum suporte da sociedade em geral."Diziam que eu tinha feito aquilo para aparecer", desabafou.
O episódio ocorreu em 2008. No entanto, o ator foi condenado pela Lei Maria da Penha somente em 2014, quando agrediu a artista fisicamente e também a camareira da atriz, Esmeralda de Souza, a dona Esmê. Dado cumpriu pena de dois anos e nove meses em regime aberto por danos morais.
"A maior dor que eu passei não foi ter sido agredida, foi o que a sociedade fez comigo depois. Eu estava em uma época que não era um movimento comum. Eu nunca aceitei a roupinha que a sociedade quis me vestir.", destacou. "Quando eu denunciei a violência, as pessoas me espezinharam, a sociedade me espezinhou, a empresa na qual eu trabalhava me tratou mal", disparou.
"Eu não tive suporte de absolutamente ninguém que não fossem os meus pais, os meus cinco amigos que souberam e o meu terapeuta. Eu estava fazendo um programa na Globo, eles me tiraram do programa. O que atrapalha a nossa luta são as mulheres machistas. Enquanto as mulheres forem machistas, elas dão forças aos homens que são machistas", pontuou Piovani.
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