Em entrevista ao Desconecta Rio, a atriz Leona Cavalli faz uma observação sobre a inteligência artificial, que desempenha grande papel na transformação do mundo
Publicado em 01/08/2024, às 19h43 - Atualizado em 23/08/2024, às 14h43
A atriz, diretora e produtora Leona Cavalli (54) é a convidada da semana do programa Desconecta Rio, da TV CARAS. Durante o bate-papo descontraído, em meio à natureza, a gaúcha entra no assunto do momento: a inteligência artificial, que desempenha grande papel na transformação do mundo. "Única coisa que não faz é criar", destaca.
Ao ser levantada uma questão pertinente da atualidade, de que hoje as pessoas vivem uma vida corrida, onde mal existe tempo de parar e contemplar a natureza, por exemplo, e que o ser humano está concorrendo com as máquinas, a artista pontua: “Isso de concorrer com a máquina é curioso, porque essa é uma questão agora, a inteligência artificial, né? Mas a única coisa que a inteligência artificial não faz é criar. Por isso que a criatividade é fundamental”.
E continua: “A inteligência artificial é tudo o que já existe, né? É incrível! Não tem como ir contra, mas é tudo o que já se pensou, tudo o que já se falou. Não o que vai se falar. E por isso que esse espaço (um lugar de natureza) é tão importante, tanto para a saúde do corpo, quanto para a saúde da mente. E pra gente poder também ter ideias diferentes, que só surgem quando tem esse espaço. E quando você está presente”.
Leona admite que se encaixa nessa vida corrida e conta que está trabalhando três peças atualmente. “Tenho duas peças aqui no Rio. Uma, o Ser Artista, durante a semana. O Elogio da Loucura, nos fins de semana. Agora, vou viajar com o Elogio da Loucura, fins de semana. E durante a semana vou pra Bahia fazer Fausto. Quer dizer, são textos grandes e enormes. E aí? E aí tenho que ir assim (...) Eu vim pra cá, trouxe o texto, porque no caminho já vou decorando. Mas ainda assim, por isso esses momentos de falar: Respira pra trazer um novo, pra trazer uma nova energia. Parar para trazer uma nova energia”, diz.
“E é curioso, porque esse texto, o Elogio da Loucura, um texto escrito em 1508, mas é totalmente atual. O público acha que foi feito pra hoje. E justamente fala da loucura criativa. De você pensar diferente, de você ir além daquele padrão. E tudo isso só é possível quando você está presente. Presente aqui e agora. Senão a gente fica repetindo aquela coisa que já foi dita, aquela coisa que já se pensou infinitamente”, finaliza.
Créditos:
ASSISTA A ENTREVISTA COMPLETA: