Atriz Leandra Leal, que também é mãe de uma criança preta, se solidariza com Titi e Bless, que sofreram racismo em Portugal
A família de Giovanna Ewbank (35) e Bruno Gagliasso (40) recebeu apoio de famosos nas redes sociais após os pequenos Titi (9) e Bless (7) sofrerem racismo em Portugal.
A atriz Leandra Leal (39), que também é mãe de uma criança preta, a pequena Júlia, de 8 anos, de seu antigo casamento com Alê Youssef, fez questão de falar sobre o assunto em seu feed no Instagram e deixar uma mensagem ao publicar uma foto do casal com os herdeiros. A famosa disse que entende o que os pais passaram no momento em que as crianças foram alvos de ataques criminosos.
"Eu chorei e me indignei junto com a Giovanna, e me senti de alguma forma gritando também. Eu sei o quanto é horrível ver algo assim acontecer com um filho, por isso me solidarizo e agradeço pela força de vocês nessa luta. Não é fácil, é muito doloroso, mas é a única forma para seguir", começou escrevendo nesta terça-feira, 02.
Na sequência, Leandra mostrou sua indignação e lamentou o fato das crianças negras terem que enfrentar o preconceito da sociedade. "Crianças não precisariam ser fortes além do que é necessário, nem estar preparadas para enfrentar algo tão cruel quanto o racismo, mas crianças negras não têm essa escolha. O racismo está na estrutura da nossa sociedade porque durante anos pessoas brancas negligenciaram o seu papel na luta antirracista. Essa é uma missão de toda a sociedade, todos nós podemos e devemos agir. O primeiro passo é reconhecer a estrutura racista em que vivemos, identificar comportamentos que reproduzimos, reconhecer o privilégio que brancos têm, não se calar nem ser conivente", disse ainda.
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Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso publicaram uma carta aberta após a repercussão do caso de racismo sofrido pelos seus filhos, Titi e Bless, para agradecer pelo carinho e apoio que a família tm recebido no momento. "Aos amigos, seguidores, imprensa e a todos que nos mandaram mensagens, ligaram e nos apoiaram nesses dias... A gente vai ser o mais simples possível: nosso muito obrigado! Estamos cuidando dos nossos filhos, nos cuidando e tomando todas as providências possíveis. Somos conscientes de todos os nossos privilégios e sabemos (sabemos mesmo) que apenas por sermos brancos tivemos tamanha comoção. Nós lutamos, nós choramos. E nós podemos gritar. Portanto, queremos, mais uma vez, lembrar que famílias pretas gritam todos os dias diante destes crimes e violências -verbais ou físicas. E muitas vezes famílias que se silenciam porque sabem que seu grito não é ouvido", começou escrevendo.