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Atualidades / Morte

Jornalista Nathalia Urban morre aos 36 anos após sofrer acidente

A jornalista brasileira Nathalia Urban morreu aos 36 anos após sofrer um acidente que ainda não foi esclarecido pelas autoridades

Giovanna Prisco
por Giovanna Prisco
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Publicado em 25/09/2024, às 20h29 - Atualizado em 26/09/2024, às 10h09

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Nathalia Urban - Foto: Reprodução/Instagram
Nathalia Urban - Foto: Reprodução/Instagram

Nesta quarta-feira, 25, morreu a jornalista brasileiraNathalia Urban com apenas 36 anos. A notícia foi confirmada pelo Brasil 247, veículo em que ela trabalhava como correspondente internacional.

"Infelizmente, nossa colega Nathalia não resistiu e os aparelhos serão desligados. Em um último gesto de humanidade, os órgãos serão doados. Nathalia lutou pela liberdade de todos os povos. Estamos em luto e consternados. Oremos para que ela tenha uma boa passagem. Nathalia Urban sempre presente", disse o post feito no Instagram.

Em outro momento, o veículo já havia pedido orações pela jornalista, que sofreu um acidente em Edimburgo, na Escócia. "Em nome de toda a comunidade da TV 247, pedimos uma corrente de orações por nossa colega Nathalia Urban. Ela está internada, em Edimburgo, na Escócia, após sofrer um acidente ainda não esclarecido pelas autoridades locais. O consulado brasileiro em Edimburgo está atuando no caso e em contato com seus familiares. Assim que possível, traremos mais informações. Agradecemos pelas orações. Lutadora pela liberdade de todos os povos, Nathalia deixa um exemplo de humanidade e compromisso com o jornalismo", disse a publicação, na época.

Na TV 247, Nathalia criou o programa Veias Abertas, que abordava a luta dos povos latino-americanos. Além disso, ela estava sempre presente no Bom Dia 247, onde analisava os principais acontecimentos internacionais.

Amigo de Nathalia lamenta notícia

Thiago Ávila, amigo da jornalista, compartilhou em sua conta no Instagram um vídeo em que aparece com Nathalia e lamentou a morte precoce da jovem.

"Primeiro a gente perde o chão. Não existe paz nem conforto imediato na ideia da partida. Só dor e tristeza. Tudo que não foi vivido, todas as conversas não feitas, todas as alegrias adiadas, todo carinho anestesiado pela correria e bagunça da vida. O mundo parece mais duro e triste quando perdemos alguém que a gente ama para partilhar dessa caminhada. A dor da perda também tem a ver com o quanto aquela pessoa era importante para as pessoas mais próximas, para a comunidade, para o mundo. É uma conta que não fecha: um desperdício doloroso de energia que semeava coisas boas por onde passava.

Cada pessoa se segura espiritualmente no que acredita: que a pessoa foi para um lugar melhor, que virou uma estrela, que voltará, que está entre nós iluminando caminhos, que se tornou formas diferentes de energia, ou pelo menos que deixou seu exemplo como inspiração para a gente e para a história da humanidade. São cosmovisões que nos ajudam a ter paz em momentos assim, mas não bastam para neutralizar a dor da passagem, pois isso demanda tempo.

E, ainda, na missão de ressignificar a morte, a gente precisa falar da vida. Da necessidade imperativa de dar todo o valor para ela. De nunca menosprezar a imensa dádiva que é estarmos aqui, juntos, com todos os desafios e missões característicos desse tempo e espaço. E que a melhor forma de honrar aquela pessoa que fez a passagem é viver a vida mais extraordinária que a gente puder, se realizando e realizando os sonhos em comum que vocês partilharam pelo tempo que a vida permitiu.

Assim, depois do choque a gente vai se adaptando à nova realidade, a dor vai se tornando coragem e até a ausência vai se tornando uma outra forma de presença, diferente, agora como inspiração e aconselhamento através do exemplo que nos ajuda a seguir adiante", escreveu ele.