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Atualidades / ENTREVISTA

Hylka Maria abre o jogo sobre retorno às novelas: 'É para os fortes'

Em entrevista à CARAS Brasil, Hylka Maria conta seus passos na carreira internacional e revela experiências com o trabalho por trás das câmeras

Mariana Arrudas
por Mariana Arrudas
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Publicado em 18/11/2024, às 07h00

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A atriz Hylka Maria - Foto: Priscila Nicheli
A atriz Hylka Maria - Foto: Priscila Nicheli

Boas histórias e personagens interessantes são pontos que Hylka Maria (39) espera antes de aceitar algum novo projeto. Longe das novelas desde 2022, quando fez parte do elenco de Reis (RecordTV), a atriz se dedica à sua carreira internacional e também ao trabalho por trás das câmeras, porém, não descarta um retorno aos folhetins.

"Fazer novela é para os fortes, costumo dizer! [risos] E foi onde construí minha carreira e pude mais me experimentar. Independente do formato estou sempre aberta a personagens que tenham um conflito interessante e uma boa história para contar", assegura Hylka Maria, em entrevista à CARAS Brasil.

Recentemente, ela trabalhou no figurino da série IMPOTENTE. Gravada em Buenos Aires, na Argentina, e totalmente falada em castelhano, a produção foi desafiadora não apenas pela língua, mas também, por apresentar para a atriz o universo dos bastidores.

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"Em conjunto com o diretor Sebastián D'Angelo, criamos a narrativa de cada personagem através de suas peças de roupa, suas paletas de cores, que subliminarmente contavam muito sobre o estado de ânimo ou histórico de vida deles", conta. "[Também] venho desenvolvendo e escrevendo projetos de ficção com ele."

Foto: Divulgação
Hylka Maria na série IMPOTENTE | Foto: Divulgação

Além disso, ela também tem se dedicado à carreira internacional como atriz — experiência que foi menos complexa já que, como modelo, ela já morou no México, na China e na Tailândia. "Sinceramente não sinto que fora do Brasil a forma de se fazer arte seja tão diferente ou melhor como muitos acreditam. Cada projeto, roteiro e diretor tem uma busca própria, independente de sua nacionalidade."

Para o futuro, ela pretende continuar trabalhando em projetos no exterior, em parceria com D'Angelo, e se aventurar com uma série gravada em inglês. Abaixo, a atriz dá mais detalhes da série IMPOTENTE e próximos trabalhos, e comenta a sua relação com as redes sociais. Confira trechos editados da conversa.


Na série IMPOTENTE você trabalha na frente e por trás das câmeras. Como foi essa experiência?
Foi uma experiência absolutamente nova e desafiadora, por mais que eu tenha muitos anos de experiência trabalhando com audiovisual. Trabalhar atrás das câmeras me expandiu como artista já que o olhar é focado no 'todo', e não somente em como vou atuar nas específicas cenas onde minha personagem está presente. Fazer parte das reuniões que antecederam as filmagens e conceituar o projeto quanto à linguagem e estética junto ao diretor de fotografia e ao diretor de arte foi colocar em ação parte da minha criatividade que nunca foi demandada quando estou num projeto somente como atriz.

Você pode falar um pouco também sobre o trabalho com o figurino? Pretende trabalhar nos bastidores mais vezes?
O convite se deu porque o diretor Sebastián D'Angelo e eu somos parceiros de trabalho desde 2018 e comungamos do mesmo critério artístico. Neste projeto, ele quis aproveitar toda a minha experiência que é desprovida de 'vícios' ao que se refere a criação de figurino. Em conjunto criamos a narrativa de cada personagem através de suas peças de roupa, suas paletas de cores, que subliminarmente contavam muito sobre o estado de ânimo ou histórico de vida deles. A minha abordagem para cada personagem foi priorizando a narrativa da história, mas levando em conta como cada peça poderia ajudar na construção individual que cada ator havia proposto para seu personagem. É mais fácil colaborar quando já se esteve do outro lado.

Além disso, a produção foi filmada completamente em castelhano. Isso foi um desafio para você?
Atuar em qualquer idioma que não seja o seu sempre demanda mais atenção. Eu já havia trabalhado na série Bia (Disney Channel) na Argentina em 2018, também atuando em castelhano, então sinto que a cada projeto me critico menos ao me escutar falando em outra língua. O exercício é justamente não deixar que a preocupação com o idioma roube a atenção de estar totalmente disponível e alerta em cena para poder jogar com quem estou contracenando.

Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal

Dei uma olhadinha no seu feed e você é bastante ativa no Instagram! Qual a sua relação com as redes sociais?
A minha rede social acabou se tornando um pouco a extensão do meu humor. Não trabalho para ela. Não é o lugar de onde tiro meu sustento. Não sou uma pessoa boa ou interessante o suficiente para me colocar num lugar de 'influenciadora'. Eu a uso basicamente para divulgar meus trabalhos, alguns processos criativos. Tenho a consciência de que ali é um local recortado da realidade e que ninguém é 100% do que expõe.

Você tem novos projetos que possa contar?
Venho desenvolvendo e escrevendo projetos de ficção com o diretor Sebastián D’Angelo, com o intuito de filmarmos em co-produção Brasil-Argentina. Fora isso, recebi um convite para integrar o elenco de um longa-metragem para ser filmado na África em 2025, em inglês. Enquanto faço planos, Deus certamente ri de mim e me oferece os planos Dele [risos].

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