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Esposa de Zé Vaqueiro diz: ‘O meu filho sofreu muito’

Ao voltar para as redes sociais após a morte do filho de 11 meses, Ingra Soares, esposa de Zé Vaqueiro, reflete sobre o que passou: ‘Foi uma tortura muito grande’

por Priscilla Comoti
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Publicado em 24/07/2024, às 12h49

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Ingra Soares - Foto: Reprodução / Instagram
Ingra Soares - Foto: Reprodução / Instagram

Esposa do cantor Zé Vaqueiro, Ingra Soares comoveu os fãs com um desabafo sobre a morte do filhoArthur, que partiu com 11 meses de idade. O bebê nasceu com uma síndrome rara e ficou internado durante toda a sua vida, mas faleceu há poucas semanas. Nesta quarta-feira, 24, Arthur iria completar 1 ano caso estivesse vivo. Com isso, Ingra escolheu esta data para desabafar na internet.

Nos Stories do Instagram, a esposa do cantor falou sobre o quanto o bebê sofreu enquanto estava aqui e também o sofrimento da família, que não tinha o que fazer para ajudá-lo. "Gravando esse vídeo, primeiramente para agradecer vocês, quem torceu, quem orou, quem acreditou junto com a gente no Arthur e dizer que hoje ele faria um ano. Por mais que eu não tenha mostrado aqui para vocês a rotina, o que a gente vivia, porque é muito doloroso, é muito difícil. Foi uma tortura muito grande psicológica com a incerteza da vida, sem poder fazer nada. Eu sou muito grata. Estou aqui para agradecer. Aos poucos, a vida vai continuando. O Arthur vai continuar vivo no meu coração e no coração do pai. Temos que trabalhar, continuar a vida e cuidar dos outros filhos. Tenho fé que tudo vai se acalmar, Deus vai confortando. Esquecer jamais, é uma história de vida muito forte que nós vivemos e eu jamais vou esquecer, vai estar sempre dentro do meu coração”, disse ela.

Então, ela refletiu sobre como está se sentindo após a morte do caçula. "Eu sigo em paz. Eu fiz o que eu tinha que fazer. Dei o meu melhor em tudo. Foram momentos muito difíceis, eu só chorava, foi uma tortura muito grande psicológica, sem poder fazer nada. Mesmo não tendo o que fazer, a gente fazia tudo por ele e pela vida dele. O meu filho sofreu muito desde o dia que nasceu até o último dia de vida dele. Dói demais. Hoje o que mais me conforta é saber que ele descansou e, com certeza, ele está em um bom lugar, que não tem dor, sofrimento. Saber que eu fiz o meu papel de mãe, de esposa. Não sou perfeita mas acredito que fiz de uma forma exemplar e acreditando sempre em Deus. Eu pensei em todos, nos meus três filhos, no meu esposa, na nossa casa, eu me virei em muitas para dar conta”, afirmou.

Por fim, ela refletiu sobre a transformação que passou ao vivenciar a vida de uma mãe de UTI. "A mãe atípica precisa ser mil vezes mais forte, porque ela lida com muito preconceito, muitas palavras negativa, muitas palavras para desmotivar e um percurso muito difícil que é a incerteza. A gente se transforma em uma fonte de força que não dá para explicar. Eu já era uma mulher forte e hoje eu me considero uma mulher inabalável. Passei por tudo que eu tinha que passar e não tomei remédios, não tive profissionais me acompanhando, passei por muitas coisas psicológicas”, afirmou ela, e completou: "Quero dizer que agradeço muito por todas as orações, todas as pessoas que torceram e oraram. Todos nós passamos por alguma dor, alguma luta, e Deus vai saber quem é você. Não dependa dos outros para você aprender, fazer o seu melhor e fazer o que tem que ser feito. Ele te mostra o melhor caminho. Continue na fé”.

++ O que a esposa de Zé Vaqueiro fez com as roupas do filho que morreu?