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Atualidades / CASO MARIA ALICE

Entenda a espiritualidade infantil e a visão das crianças sobre o plano espiritual

Filha de Virginia Fonseca, Maria Alice costuma dizer que vê o tio avô Leandro. A espiritualista Isabel Fogaça detalha a visão das crianças sobre o plano espiritual

Thaíse Ramos
por Thaíse Ramos

Publicado em 06/08/2024, às 18h21 - Atualizado às 18h54

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O sertanejo Leandro (1961-1998), Maria Alice e Virginia Fonseca - Reprodução Internet e Instagram
O sertanejo Leandro (1961-1998), Maria Alice e Virginia Fonseca - Reprodução Internet e Instagram

Um dos assuntos que mais repercutiram nas redes sociais nos últimos dias foi o da pequena Maria Alice (3), filha de Virginia Fonseca (25) e Zé Felipe (26). A menina afirmou ser o tio avô Leandro (1961-1998). Em entrevista à CARAS Brasil, a taróloga e espiritualista Isabel Fogaça explica por que as crianças são mais sensíveis ao mundo espiritual e orienta como os pais devem reagir no momento que os filhos afirmam que estão vendo um espírito.

Maria Alice adora Leonardo e há tempos deixa toda a família abismada ao falar dele. No dia 1º de agosto, Virginia gravou a garota dizendo ser o sertanejo que partiu em 1998. Acostumada a usar várias fantasias, a primogênita da apresentadora do SBT surgiu colocando uma roupa de estilo cowboy e puxou conversa para mostrar como ela fala que é Leandro sem alguém dizer algo para ela. De calça jeans, camisa xadrez, chapéu e até cinto, Maria Alice entrou na personagem e falou ser o tio avô.

Virginia, então, perguntou mais de uma vez se ela era a boiadeira e a pequena negou alegando ser Leandro. "Não, tio Leandro", respondeu. "Do nada", comentou a influenciadora ao exibir o momento. Anteriormente, Maria Alice assustou Zé Felipe ao dizer que estaria conversando com Leandro. Na hora, o cantor saiu do quarto com medo e foi atrás da esposa para contar o episódio.

Isabel Fogaça conta que as crianças, por serem puras, se tornam naturalmente próximas do mundo espiritual. “Primeiro que é bíblico. Jesus fala: ‘Vinde a mim as criancinhas’. As crianças são seres muito espiritualizados. E elas são muito sinceras, muito verdadeiras. Primeiro, que existe uma crença que antes de reencarnar na Terra, elas vivem em outros mundos espirituais, em outros planos espirituais. E quando elas chegam até aqui, estão com muita intuição, com muitas vivências, tudo muito fresco do último lugar que elas habitaram. Vamos dizer assim, do último planeta, do último mundo espiritual que elas habitaram. E aqui no planeta Terra, a gente não dá tanta atenção para a intuição, para as visões, para a questão da mediunidade, da espiritualidade. A gente é mais focado em matéria, em dinheiro, em construir prédio, em ganhar fortunas, por isso que a gente vive em tanta desigualdade social”, ressalta.

“E as crianças, do plano que elas vêm, até por essa questão espiritual, são muito desenvolvidas, elas vêm nessa missão de melhorar o mundo. E conforme a gente vai crescendo, todos nós, conforme a gente vai crescendo, a gente vai se desvirtuando por conta da sociedade que a gente vive. As crianças, por conta dessa sensibilidade, por conta do plano astral que elas viviam antes de habitar na Terra, por conta dessa inocência, essa falta de malícia, é muito sincera. Você fala pra criança: Eu sou feia. A criança concorda (risos). Se ela acha que você é feia, ela vai falar. Então, a criança, não tem essa questão comercial de querer enganar, de querer mentir, não. Elas vão mudando, oscilando, conforme elas vão vivendo. Culturalmente, elas vão se moldando. Mas essa sensibilidade vem principalmente por conta dos outros lugares e principalmente do último lugar que elas habitaram antes de reencarnar aqui na Terra”, continua Isabel.

Em seguida, a especialista destaca como os pais devem reagir quando uma criança falar que está vendo um espírito, seja de mulher ou homem, ou até mesmo uma sombra, ou algo que não seja claro para os adultos. “É importante que você acolha essa criança e ore. Coloque a mão sobre a cabeça da criança; isso vai depender bastante da fé. Por exemplo, sou católico ou sou espírita, faz uma oração ao Pai Nosso. E peça mentalmente, se for algum espírito ruim, que se afaste da casa. Tenta acender uma vela para o anjo da guarda da criança, porque elas realmente têm essa sensibilidade de visualizar”, fala.

E continua: “A gente costuma dizer que uma oração de mãe arromba, derruba as portas do céu. Não tem nada mais forte do que uma oração de mãe. Então a primeira coisa que a gente deve fazer é acolher a criança, porque, na maioria das vezes, elas podem ficar com medo, e depois fazer essa oração. Fazer uma oração ao Pai Nosso, pedir proteção, pedir limpeza espiritual, pedir afastamento de energias negativas, acender uma vela branca destinando ao anjo da guarda da criança para que ele esteja ativo, livrando do mal, livrando dos perigos”, finaliza.