Lupita em Família é Tudo, Daphne Bozaski revela como concilia o trabalho na novela da Globo com maternidade. Atriz é mãe de Caetano, de 5 anos, que mora em SP
Publicado em 08/04/2024, às 17h32 - Atualizado às 17h33
Daphne Bozaski (31), a cativante Benê da série As Five, está fazendo o maior sucesso com sua nova personagem na TV. Em Família é Tudo, novela das 7 da TV Globo, a atriz interpreta a doce e sonhadora guatemalteca Lupita Maria del Rosario, que é apaixonada por novelas e fã da cantora Thalía (52). Por trás da rotina intensa de trabalho e dedicação - por isso o reconhecimento do público -, tem uma mãe que morre de saudades do filho, que mora em São Paulo. Vivendo na "ponte aérea", ela se desdobra para acompanhar o crescimento de Caetano, de apenas 5 anos, fruto do casamento com o chef Gustavo Araújo (35). Para a CARAS Brasil, ela fala sobre conciliar as funções: "Ainda entendendo".
A maternidade, para Daphne, tem seus desafios e ela explica como lida com a rotina, que precisa ser divida com sua carreira artística, já que grava no Rio de Janeiro e sua família mora em São Paulo. "Eu achava que ao passar do tempo, seria mais fácil. Passou o tempo e é mais difícil, porque ele entende mesmo, porque ele tem consciência do que é saudade, do que é sentir falta. Só que ao mesmo tempo, ele tem a vida dele, tem a rotina dele lá. Então, sinto que ele se preenche das coisas dele. Como estou aqui no trabalho, me preencho. É mais aquele momento quando você chega em casa, e aí você para e pensa: caramba, o que será que ele está fazendo? O que será que ele viveu?. Acho que essas pequenas coisinhas do dia a dia, que às vezes, falo: caramba, estou perdendo. Estou perdendo isso", diz.
A atriz confessa que não consegue falar com Caetano todos os dias. "Porque eu sinto que ele não gosta, mas vira e mexe, ele me manda um áudio no Whatsapp do nada, ele me manda uma foto, ou uma figurinha (...) . Às vezes, quando estou sentindo algo, eles me ligam, sabe? Aí, a gente se fala. E ele quer falar, não fico forçando muito. Eu tenho, geralmente, ficado um final de semana aqui e no outro, eu vou (para São Paulo). É meio rápido, mas ao mesmo tempo é isso (...) Falo muito isso para ele, que quando no ano passado fiquei sem trabalhar, com certeza não era uma mãe legal. Estava muito mal, não estava me sentindo bem, não estava vivendo um momento feliz e não sei se estava bem para viver tudo com ele", reflete.
Daphne assume que os momentos com o filho são menores atualmente, mas garante que todos têm muita qualidade. "Às vezes, essa coisa da proximidade, você está sobrecarregada em outra energias (...). Então, pelo menos, quando estou com ele, estou num tempo de qualidade. Pego o avião, já fui até de ônibus, chego lá: 'Mamãe, vamos andar de bicicleta no Ibirapuera?'. Vamos, digo. A gente vai entendendo. Acho que ele crescendo, ele entendendo, vendo o quanto é legal (...) Eu tenho um trabalho que é muito legal, na verdade, não posso reclamar. Sou muito feliz fazendo o que faço, não consigo me ver fazendo outra coisa", ressalta.
A artista confessa que quando não está trabalhando, não está 100 por cento feliz. "Vira um momento muito difícil, sabe? Me pego na questão mais do que física, sabe? Acho que é uma questão de: gente, o que vou fazer da minha vida? é o meu trabalho! (...) É uma profissão que quando você está trabalhando é muito intenso, mas quando não trabalha, é um vazio muito grande porque demanda muito da nossa energia quando a gente está aqui (trabalho). Então é uma coisa que estou aprendendo. E aprendendo a aceitar também os momentos das pausas e curtir isso com o Caetano. É uma pausa, vou ficar aqui. Falo: filho, tem horas que vou estar muito aqui, tem horas que vou estar longe. Mas o papai está aqui", fala.
"O bom é que meu marido é um parceiro muito legal, ele faz o papel dele mesmo e eu consigo viver a minha vida, a de Daphne, a de ser mãe também. Ele faz o papel de pai e está tudo certo. Acho que foi por isso que a gente decidiu que iríamos ter só o Caetano mesmo, porque sabia que teria um parceiro. Só ter como minha mãe teve (...). Não consigo imaginar o que deve ter sido para ela, acho que é muito difícil", finaliza.