Em tour pela Big Apple com Richard Neuman, ela revela dose de timidez, festeja trabalho nas telonas e fala de maternidade, em entrevista à Revista CARAS
Nova York tem lugar cativo no coração de Dani Calabresa (42), afinal, foi palco de sua primeira viagem com Richard Neuman (40), em 2020, quando ainda eram namorados. Hoje casada, ela voltou com o amado à cidade mais efervescente e cosmopolita do mundo, para curtir dias de aventura e, por que não, alguns perrengues! “A gente ama Nova York. Assistimos a peças da Broadway, show dos The Rolling
Stones, Anitta. É um lugar que respira arte!”, disse a atriz, apresentadora e comediante, em entrevista à Revista CARAS. “Em um momento eu me perdi no metrô e liguei desesperada para o Richard. E, enquanto estava com ele no telefone, passou um homem pelado na estação!”, contou, aos risos.
Por falar em risos, quem vê Dani descontraída e sempre com respostas irreverentes na ponta da língua
pode até não imaginar, mas ela tem uma dose de timidez! “Fui uma criança muito tímida, tinha vergonha de fazer amizade, ir para a escola. O teatro me salvou! Hoje, me sinto tímida algumas vezes e acho que o humor me ajuda. É uma ferramenta para tocar para frente caso algo saia do controle”, confessou Dani, que acaba de voltar às telonas dando voz à Nojinho, na animação Divertida Mente 2.
NY te trouxe inspiração?
É emocionante estar em NY porque tem muitos locais que foram cenários de filmes. É impossível ir para lá e não se lembrar de Sex and the City. Sei que está tendo por lá as gravações de And Just Like That e queria achar a Sarah Jessica Parker, mas não achei, graças a Deus! Iria gritar, desmaiar, acho que
a polícia ia me tirar da locação!
Como foi voltar a dar voz à Nojinho em Divertida Mente 2?
É um projeto dos sonhos, porque sou apaixonada pela Disney e pela Pixar. O original, em 2015, foi a primeira dublagem que fiz na vida. Foi um desafio, porque é uma arte maravilhosa e difícil, você tem que transmitir a emoção usando só a voz.
Hoje, aos 42 anos, se sente mais segura consigo mesma?
Hoje, posso dizer que sei lidar com minhas inseguranças, porque acho que elas nunca somem
totalmente. Temos fases, umas mais confiantes, outras menos, mas me sinto melhor hoje se
comparada a quando era jovem. E aprendi muito com a vida e com a terapia também. Temos que dar
destaque para a terapia!
Já teve crises de idade?
Nunca tive, mas fiquei preocupada quando senti que realmente tenho que pensar se quero ser mãe, porque tem esse lugar do prazo estabelecido pela natureza. Fora isso, não me bateu nenhuma
crise. Eu consigo me ouvir, me entender melhor e acho que tudo melhora com o tempo.
E você quer ser mãe?
A gente pensa em ter filhos, tem essa vontade. Se acontecer, ficaremos felizes. Já senti pressão sobre isso, mas não deixo me afetar. E também já temos nosso filho pet, o Pingo!
Você é uma pessoa pública. Richard se acostumou com isso?
Começamos a namorar na pandemia, então, ficamos juntos em casa e ele me conheceu; conheceu a Daniela, não a Dani Calabresa. Eu já estava preparando ele! Deu medo no começo, mas é tanto carinho e tanta gente legal que ele não ficou assustado.
Richard –Eu sabia do tamanho da Dani, mas só fui viver isso dois anos depois de estarmos juntos. Quando percebi, já estava completamente louco por ela, então só topei e estamos juntos. Hoje, ajudo
da forma que for preciso e não me incomoda. Significa que o trabalho dela é reconhecido.
O que mais admira nela?
Richard –O coração, sem dúvida! Ela é um coração que anda, um coração com pernas. É carinhosa,
parceira, além do sucesso profissional. Para mim, ela é uma gênia.
Richard é do humor ou faz a linha mais séria?
Ele é muito engraçado. É amoroso, amigo, ótimo ouvinte, leal aos amigos, à família... mesmo quando tem algum estresse, lembramos de alguma piada e o clima fica melhor rapidinho.
E o que tira o humor da Dani?
Richard –Ficar doente. Não que ela fique mal-humorada, mas fica meio triste. Outra coisa é ver
injustiças, Dani é justiçeira! De resto é quase em 24/7 de bom humor, piadas e brincadeiras.
Em meio às injustiças na sociedade, o humor ajuda?
A vida tem muitos desafios e muitas porradas. É bom ter humor, porque ajuda a aliviar, deixa as coisas mais leves. As coisas não vão parar de acontecer, isso significa estar vivo. E que venham mais desafios, mais coisas para a gente se jogar, aprender, chorar e conseguir rir depois.