Cauã Reymond explica o que o motivou a abandonar desejo de novo desafio na carreira aos 42 anos
O ator Cauã Reymond (42) decidiu desistir de almejar a carreira internacional, que vinha sendo comentada após sua participação como ator e produtor no longa “A Viagem de Pedro”. Em entrevista, Cauã disse que a carreira internacional deixou de ser uma meta depois do nascimento de sua filha, Sofia (10), com Grazi Massafera (40).
“Minha aparência me rendeu personagens memoráveis, mas também limitou meus desafios. Descobri que sendo produtor ou diretor, posso mergulhar em personas ainda mais complexas, e ir além da imagem que o público construiu e espera de mim”, contou em entrevista para a revista 29 Horas. “Me lançar no mercado internacional já foi uma ambição, mas há 10 anos deixou de ser meu objetivo de vida. Quando Sofia, minha filha, nasceu, eu percebi que o mundo era pequeno e o tempo, curto demais”, concluiu.
Ele ainda faz questão de contar que o Brasil sempre estará no coração dele, mesmo que vá para algum país do exterior para trabalhar. “Entre ser visto por milhões e ser lembrado por ela, escolho a segunda opção. É esse legado que me fará sentir herói, um dia”, disse.
No Instagram, Cauã escreveu: "Hoje tive um papo tão gostoso com minha querida @anamaria16 no #MaisVocê. Falamos sobre #AViagemDePedro, meu filme que estreia essa quinta, dia 01 de setembro nos cinemas do Brasil e foi pré-selecionado ao Oscar na categoria de "Melhor Filme Internacional". Assistam, é um retrato histórico importantíssimo, além do entretenimento que a telona nos traz. Obrigado pelo convite, Ana! Adorei te conhecer, @louromaneofc".
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Sobre o filme, ele disse: "Sou ator e produtor do filme. Há nove anos a gente queria um olhar feminino para desconstruir o Dom Pedro I. Se eu falasse que a gente pensou que esse filme ia chegar nesse momento, não! Foi uma sorte. Estamos em uma véspera de eleição, bicentenário da independência do Brasil, a gente fala de racismo estrutural. E, eu na terceira série fiz Dom Pedro, meu primeiro personagem. Minha vassoura que era meu cavalo. Acho que fiz bem. Esse Dom Pedro é mais humano e o filme fala da personalidade dele".
Além disso, ele diz que acha que o filme vai ser um sucesso e ensinar muita coisa sobre a história do nosso país. "Durante a minha carreira fiz muitas coisas boas, mas coisas que eu pensei: 'Podia ter ficado melhor'. Convidamos professoras e professores que disseram que esse filme era necessário na sala de aula. Eu percebi que eles queriam contar essa história direito e que nosso filme fornecesse esse material. Vai ser o irmão de Sofia, minha filha. Acho que vai ser atemporal e diferentes gerações vão poder visitar essa obra".