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Adriane Galisteu ganhou carta da mãe após morte de Ayrton Senna: 'Oração de bolso'

Em seu livro, Adriane Galisteu recorda os momentos difíceis que passou com a morte de Ayrton Senna em 1994, após grave acidente

CARAS Brasil Publicado em 01/05/2024, às 13h45

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Adriane Galisteu e Ayrton Senna - Foto: Getty Images
Adriane Galisteu e Ayrton Senna - Foto: Getty Images

Adriane Galisteu (50) não esconde o carinho e admiração que tem pela sua história com o Ayrton Senna (1960-1994). Em um trecho de seu livro Caminho das Borboletas, em que ela conta memórias do namoro com o piloto, a apresentadora recorda o apoio que recebeu de sua mãe após a notícia da morte do ídolo nacional.

A modelo conta que, na madrugada antes do velório de Ayrton Senna, foi levada ao Maksoud Plaza —hotel em São Paulo, em que dois amigos, Luiza Braga estavam hospedados— e então recebeu uma mensagem ainda na portaria do estabelecimento. A carta era de sua mãe, Emma Galisteu (84).

"Filha querida: sei que a sua dor é muito grande, mas você é também forte. Eu daria tudo, um pedaço de mim, para não vê-la nesse estado. Mas lembre-se de que eu a amo muito. Pode contar comigo para tudo", começa o recado, escrito em 5 de maio de 1994.

Leia também: Adriane Galisteu relembra momentos ao lado de Ayrton Senna: 'Dentro do meu mundo, ele era tudo'

"Cuide-se, que Deus é bom e está sempre com você. Lembre-se também de que você foi muito feliz ao lado dele. Agora, está doendo muito. Esta dor vai passar, mas a doce lembrança do amor você nunca vai esquecer. Beijos de sua mãe que a adora."

Galisteu conta que guardou a carta da mãe como uma espécie de "oração de bolso". "Ela entendia tudo - ela me entende. Por isso nunca escondi nada de meus sentimentos para ela. Por isso pedi sua mão e seu colo quando, aqui, distante do Brasil , ainda que em país hospitaleiro, comecei a escarafunchar essas minhas lembranças."

A modelo revela que sua mãe não havia conhecido Ayrton Senna presencialmente, por mais que os dois tivessem namorado por mais de um ano. Ela afirma que eles já haviam se falado ao telefone e até trocado notícias, mas que sua mãe sentia-se intimidada diante de uma celebridade.

"No entanto, está escrito, testemunhado, juramentado: ninguém conhecia mais de nós dois, Béco [apelido de Galisteu para o piloto] e eu, do que ela. E, assim como deixou a mensagem, assim se foi, sem querer me incomodar, antes que eu chegasse e antes que eu saísse para o funeral do herói que, por acaso, tinha sido meu namorado.

Ayrton Senna morreu há 30 anos, em 1º de maio de 1994. Considerado o herói nacional, ele perdeu o controle de seu carro a 200 quilômetros por hora e se chocou contra um muro numa curva durante uma corrida do Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália.

O velório do piloto aconteceu em 5 de maio do mesmo ano, e teve duração aproximada de 22 horas. O cortejo, que aconteceu em São Paulo, foi acompanhado por cerca de 240 mil pessoas e teve transmissão ao vivo pela televisão. O caixão foi carregado por pilotos como o francês Alain Prost e os brasileiros Emerson Fittipaldi e Rubens Barrichello.

O VELÓRIO DE AYRTON SENNA

Em outro trecho do livro Galisteu conta suas memórias do velório do piloto. Ela afirma que seu lugar estava reservado para a segunda fileira, atrás da família de Ayrton Senna. A modelo recorda que teve uma interação com Milton da Silva, pai do motorista.

Além disso, ela também diz que seu lugar estava reservado ao lado de Xuxa, apresentadora que também foi namorada de Senna. Galisteu conta que, ao se sentar, a cantora levantou de seu lugar e buscou outro lugar para ficar.

"Reconheço: talvez eu nem me desse conta de nada, absolutamente nada, se a imprensa não tivesse, nos dias seguintes, insistido na falsa questão da competição. Naquela história de ela chegar de helicóptero, eu de ônibus —ou a versão maluca de que um segurança me impediu de entrar no carro da família, na hora de ir embora", conta.

"E de ela ter se hospedado com a Viviane, irmã do Ayrton, enquanto a família me ignorava. Sabem o que eu penso? Eu não estava ali para disputar o papel de viúva. Eu estava ali porque a única coisa que realmente me interessava eu perdera."

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