Adriana Garambone fala sobre etarismo em entrevista à CARAS Brasil e reflete sobre o respeito às mulheres
Adriana Garambone (54) defende o debate sobre o etarismo. Para a atriz, o respeito e o diálogo saudável são poderes indispensáveis para educar uma sociedade que cobra e exclui mulheres que fazem parte de grupos de determinadas idades.
É pensando no direito de viver e ser feliz que ela se juntou à campanha de Claudia Ohana (62) ao lado de Silvia Pfeifer (67) e Helena Fernandes (56). Em entrevista à CARAS Brasil, a artista fala sobre o poder de transformação e o significado da ação.
"O eterismo precisa ser discutido, precisa ser falado. Eu acho que a gente não pode mais ter medo de falar sobre todas essas questões femininas após os 50 anos. A campanha da Claudia Ohana foi excelente porque ela tem sido um start de movimento", afirma.
Gravada em Copacabana, zona sul do Rio, a campanha mostra as atrizes segurando cartazes com frases em que rebatem toda forma de preconceito por pessoas de determinadas idades. Além disso, destaca a importância de falar sobre temas femininos como a menopausa e o respeito às mulheres.
"A gente aderiu, a gente viu que repercutiu, trouxe muita discussão boa e a gente quer continuar, a gente não quer que ela cesse. A gente está precisando falar sobre isso e nós esperamos que outras mulheres entre nessa campanha e que a gente mantenha a discussão do etarismo vivo pra falar o quão difícil é envelhecer nesse país", explica a atriz.
Garambone reforça que o pensamento que a sociedade tem sobre a idade é ultrapassado e nunca teria que ser presente como ainda é hoje. Para o grupo de artistas, um número não define quem a pessoa é e como ela deve ser aceita. "Principalmente [queremos] mudar esse pensamento que é velho", finaliza.
VEJA BASTIDORES DA CAMPANHA:
Ver essa foto no Instagram