Após tentativa de sequestro, Sylvia Massari se diz abalada e revela como foi a ação dos dois adolescentes armados que entraram em seu carro no Rio de Janeiro
A atriz Sylvia Massari passou por um grande susto no início da tarde desta quarta-feira, 29, no Rio de Janeiro. Enquanto dirigia pela Avenida das Américas, a artista teve o seu carro invadido por dois bandidos armados e quase foi sequestrada, ficando bem graças à ação rápida de dois policiais. Agora, ainda abalada, ela está tentando se recuperar e tomando coragem para voltar a dirigir pelo Rio de Janeiro.
Os dois garotos que tentaram assaltar Sylvia eram apenas adolescentes, de 15 e 18 anos, e ela contou com a ajuda da polícia para se desvencilhar deles. “Virei e vi os dois policiais com as metralhadoras apontadas”, contou ela. Confira a conversa com a CARAS Online.
- Como tudo aconteceu?
- Eu estava parada em um sinal, às 14h40, na Avenida das Américas. Havia muito movimento e vários carros parados atrás de mim. Os meninos bateram com muita força no meu vidro e pude ver o revólver. Abri a janela, pedi calma e disse que ia dar minha bolsa. O rapaz que estava com a arma ordenou que eu abrisse a porta e passou por cima de mim, para o banco do carona. Ele abriu a porta para o menor, que entrou no banco de trás. Eu disse que ia descer e que eles podiam levar o carro com tudo. Fui colocar a mão no cinto de segurança e o mais velho engatilhou a arma e a virou para minha cabeça, dizendo que eles não queriam nada e que eu iria junto.
- Qual foi a sua reação?
- Na hora, eu senti que, se fosse levada, não voltaria, então fiquei apavorada. Pedi pelo amor de Deus que me deixassem descer e, instintivamente, agarrei o cano do revólver e consegui virá-lo para o chão. Imediatamente o que estava atrás me agarrou e eu tentei manter o revolver para baixo, mas eles conseguiram soltar minha mão e apontaram para mim novamente. De repente, ele ficou pálido e soltou a arma. Virei e vi os dois policiais com as metralhadoras apontadas. Eu peguei o revólver e mostrei para os policiais. Seguindo as orientações, joguei a arma na grama e saí do carro.
- E como está agora, depois que passou pela tentativa de sequestro?
- Estou triste, chorona e evidentemente ainda bastante abalada. Mas estou tentando reagir e já dirigi hoje pela manhã. Agora estou usando táxi para outros compromissos, incluindo o teatro.
- Como se sentiu, em relação, à idade dos meninos?
- Tive muita pena e chorei também por eles e pelas mães. Me imaginei no lugar delas.
- O que pensa sobre o apoio da polícia?
- Acho que eles ganham mal, que são verdadeiros heróis e que arriscam cada minuto de suas vidas. Infelizmente, como em todos os setores, existe o lado podre também entre eles. No entanto, em sua grande maioria, são anjos que se arriscam para salvar nossas vidas, como aconteceu ontem, com Roberto Carlos e o Barboza, os meus anjos da guarda, mandados por Deus, na hora exata!