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Recém-separada, Elza Soares prepara novidades e diz: ‘O amor é uma ilusão’

Cantora afirma que está pronta para recomeçar. 'Estou aberta para tudo! Amizade, amor, conhecer pessoas, menos para a sacanagem', frisou Elza Soares

Neto Lucon Publicado em 02/09/2012, às 08h01 - Atualizado às 11h52

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Elza Soares: 'Sou amada e desejada, no bom sentido da vida' - Divulgação
Elza Soares: 'Sou amada e desejada, no bom sentido da vida' - Divulgação

Elza Soares (75) está pronta para sacudir a poeira e dar a volta por cima. A cantora, que passou por uma delicada cirurgia na cervical e que recentemente terminou o casamento de dois anos com o empresário Bruno Lucide (29), está a todo vapor. Ela dará voz à abertura da novela Guerra dos Sexos, da TV Globo, prepara um DVD novo para este ano e diz que está pronta para viver um novo amor. “Estou aberta para tudo! Amizade, para o amor, para conhecer pessoas, mas não para a sacanagem”, frisou.

Morando atualmente em uma cobertura no Flamengo, Rio de Janeiro, a artista passa pelos cuidados de amigos e de familiares e afirma que a opinião sobre o amor mudou com o passar dos anos. “Sem hipocrisia, acho que o amor é uma ilusão. Sempre agi com muito amor, mas às vezes você acha que é feliz e não é, só acha, se ilude. O amor é uma coisa louca porque você dá o seu coração para uma pessoa que nem conhece. Você se doa, mas não é doado. Hoje, posso dizer que me amo, sou gostosa, maravilhosa e estou pronta para cantar muito, emcionar as pessoas”.

A cantora diz que a recuperação pós-cirurgia está positiva e que, apesar das orientações dos médicos, não pretende ficar parada. “É verdade, não paro nem quando estou sentada. Sempre digo que minha vida, as emoções, tudo está no palco. Pode acontecer uma coisa aqui, pode tirar outra ali, mas a voz continua a mesma, preservada. Tenho muita vontade de ficar boa logo, mas a garganta está maravilhosa. Também estou recebendo o apoio de muita gente, que me liga, fala palavras bonitas, isto me reconforta. Se eu parar, eu morro”, garante.

‘Sou uma empreguete’

Na última semana, Elza gravou a música Guerra do Sexo, de Eduardo Dusek (55), que vai entrar no remake da novela Guerra dos Sexos, da Globo, escrita por Silvio de Abreu (60). “Fui convidada pelo Dusek e fiquei tão feliz porque, além de ele ser um “p” cantor, ele é um colega que eu não via há muito tempo. Gravar junto foi muito bom, a música é gostosa. Adorei, adorei, adorei”, afirmou a cantora, salientando que é positivo para a carreira de um artista estar na trilha de uma produção.

“Acho que é muito importante. Gosto de estar na trilha de uma trama (ela também esteve na abertura da série Lara com Z, na novela Desejos de Mulher...), principalmente se a novela tiver elegância. A direção é do Jorge Fernando, que é um doce, senta no meu colo, amo muito, então estou muito feliz”. Com mais tempo para a televisão, ela diz que se considera uma noveleira. “Assisto às novelas, claro, mas paro quando noto o clima pesado. Maldade a gente já vê muito nessa vida, não precisa ver também na tela”, defendeu.

Entre a obra que mais gosta e acompanha atualmente, a cantora destaca a novela das sete, Cheias de Charme, da TV Globo. “Adoro as empreguetes, a trama, o lado humorado. Além disso, a história delas se parece muito com a minha, passei por tudo aquilo. Sou fã da Taís (Araújo, 33, que já interpretou Elza Soares no filme Garrincha, Estrela Solitária) e da Leandra Leal(29)”, disse. “Sou uma empreguete da música, da vida, de tudo e para todos”.

Em defesa de Garrincha

Recentemente, a artista foi a Brasília para brigar pelo seu eterno amor, o jogador Mané Garrincha (1933-1983). De acordo com a cantora, ela foi pleitear a manutenção do nome do Estádio Nacional Mané Garrincha, uma vez que os dirigentes quiseram retirar o nome do atleta. “Era mais uma injustiça que iriam fazer com o Garrincha. Qual foi a razão de tirar o nome dele e deixar apena Estádio Nacional? Não deixei. Depois das articulações e da pressão que colocamos o nome vai permanecer”, declarou.

Vontade de viver

Elza é uma sobrevivente, uma mulher que depois de levar tanta lata d'água na cabeça ainda tem vontade de cantar a sua verdade. Ela afirma que gosta dos antigos sucessos, das músicas que matam a saudade, mas diz que procura se renovar a cada trabalho. “Com música não dá para ficar parada, não dá para estacionar. Eu quero cantar todas e todos os estilos que puder. É uma delícia. Sou madrinha de uma geração nova – como o músico JP e a banda Huaska - e quero continuar ajudando e me renovando sempre”.

Neste ano, ela fez uma viagem para a Europa e surpreendeu o público. “Esperavam que eu fosse cantar as músicas dos anos 70, aquela coisa de velho, mas apareci com um batidão, cara, uma porrada tão forte que o povo ficou bobo. Depois do choque, todo mundo vibrou”, disse. “Graças a Deus, a minha voz é muito poderosa. Sou privilegiada, porque recebo muito amor das pessoas. Sou amada e desejada por todos, no bom sentido da vida”.

Entre os segredos de seu espírito jovem, ela revela: “Não bebo, não fumo e durmo cedo (risos). Já fiz de tudo um pouco nessa vida, mas a vida é tão grande, tem tanta coisa para fazer. Estou de portas abertas. Quero continuar cantando, indo embora”. E declara que sua maior alegria atualmente é ver a família e os amigos com saúde. “Vê-los bem já enche meu coração, me deixa feliz. Olho para trás e vejo que nada foi fácil, mas não quero ficar lá atrás. Estarei sempre sacudindo a poeira e dando a volta por cima”.