O jornalístico da Band e outros programas tidos como "humorísticos" foram vetados de fazer perguntas para os jogadores durante as coletivas de imprensa da Seleção
Os jornalistas do CQC estão barrados de fazer perguntas para os jogadores e comissão técnica durante as coletivas de imprensa da CBF durante a Copa do Mundo da FIFA.
Felipe Andreoli, escalado para cobrir o dia a dia da Seleção Brasileira, será um dos "barrados" nas entrevistas coletivas. "A determinação, segundo nos foi passado, é que programas que não são jornalísticos não perguntam na coletiva", explicou Andreoli para a CARAS Digital na tarde desta terça-feira, 27.
O repórter, que já participou da cobertura da Copa do Mundo em 2010, na África do Sul, e da própria Copa das Confederações em 2013, conta que usará o bom relacionamento que tem com os jogadores para conseguir gravar material para o CQC.
"A tentativa aqui vai ser na base do meu bom relacionamento com os jogadores. Tenho boa amizade e conheço bem a maioria deles. O CQC seria ainda mais barrado se fosse outro repórter", disse Felipe.
O Pânico da Band é outro programa que não deverá ter voz durante as coletivas oficiais.
Rodrigo Paiva, assessor da CBF, contou que o veto deve-se à "reclamação dos programas jornalísticos".
"O CQC foi credenciado pela CBF. Eles têm o mesmo acesso que 1900 jornalistas credenciados por nós até agora tem. Eles inclusive participam das entrevistas coletivas, apenas não fazem perguntas a pedido da própria imprensa, principalmente aqueles que transmitem nossas coletivas ao vivo, porque o foco desses programas é outro. Por diversas vezes no passado essa convivência entre eles, infelizmente para nós, se mostrou inviável. Não foram poucas as vezes em que a CBF foi criticada por permitir certas 'brincadeiras' durante as entrevistas ao vivo", explicou Paiva para a CARAS Digital.