CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil
Revista / Agora é Moda

BETH GOULART: ESTILO ZEN NA ILHA DE CARAS

Adepta da meditação, a atriz espera por um amor e fala sobre a relação com a família

Redação Publicado em 11/05/2009, às 09h05 - Atualizado em 13/05/2009, às 15h42

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
A autocompreensão é um exercício diário para Beth Goulart (48). "Sou uma pessoa zen. Gosto de meditar. Todas as manhãs tenho o meu ritual de oração", diz a atriz, que, no momento, está solteira. "Mas tenho as minhas histórias", avisa. Mãe de João Gabriel Carneiro (26), da união com o músico Nando Carneiro, ela não poupa elogios ao filho, que fez a adaptação de sua última peça, Quartett. "João descobriu o teatro com suas próprias pernas e através de outro olhar", conta Beth, que vai estrear em julho o monólogo Simplesmente eu, Clarice Lispector, em Brasília. "Ele sempre pede opinião. Trocamos e-mails. Este ano João começou a dividir apartamento com amigos, o que é importante para sua vida. Confesso que sinto muita falta dele, mas fico feliz. Está batendo as próprias asas, pagando suas contas. Para um homem de verdade, isso é importante", continua, orgulhosa. De férias da TV desde o fim de Três Irmãs, da Globo, em abril, Solteira, a atriz e bailarina mantém a boa forma (53 kg em 1m62 de altura) com alimentação saudável e atividades físicas como pilates e caminhadas. a filha de Paulo Goulart (76) e Nicette Bruno (76), que já lançou como cantora quatro discos - O Balão e Vida (1980), Sementes no Ar (1981), Passional (1982) e Mantra Brasil (1985) - admite que sonha gravar um novo trabalho musical. "O mercado está difícil com o MP3, a internet e a pirataria. Mas é um prazer entrar em estúdio", afirma Beth em momento de descontração na Ilha de CARAS. - Como é a relação com João? - Ele é o meu melhor amigo. Temos afinidade e cumplicidade grandes. E agora tenho que marcar hora para sair com ele, o que é gostoso. - Seus pais estão casados há 55 anos. Espera ter um amor duradouro como o deles? - Esperar a gente sempre espera, mas se você cria muitas expectativas, a frustração fica na sombra, aguardando o momento certo. É óbvio que adoraria ter tido um encontro amoroso como o deles. Mas minha história foi outra. Também vivo minha vida. Acho que a maturidade acalma a gente. - O que a atrai em alguém? - Precisa me causar admiração. Tem que ser uma pessoa digna e de caráter. Também espero que seja do bem, que entenda minha profissão. Muitas vezes, para você ter uma relação estável, é preciso abrir mão de algumas coisas. E tem que valer a pena fazer isso. Ainda não consegui encontrar essa pessoa, mas vou vivendo. - Romântica? - Bastante. Adoro receber flores, olhar para a lua. - Também compõe músicas? - Fui casada com um músico, que é o pai do meu filho. Era muito envolvida com o universo musical. Tudo favorecia. Para mim era fácil compor melodias, escrever letras de amor. Depois que parei de ter essa constância, enferrujei. Minha composição ficou adormecida. Eu também tocava violão e hoje estou aprendendo piano. - Como é a sua rotina? - Sou bailarina, faço pilates, alongamento e caminho. Levo uma vida saudável e não como carne vermelha. - Existe um grande sonho? - Sempre tive a vontade de montar uma espécie de centro cultural, uma grande escola, um local que pudesse nos ajudar a ter uma arte mais elaborada e comprometida com a sociedade e o tempo em que nós vivemos.