Em entrevista exclusiva ao 'Fantástico' apenas 13 dias após passar por uma cirurgia no coração, Cláudia Jimenez fala das lições que aprendeu com o problema de saúde e descreve a experiência de ficar 7h com o coração parado
A cirurgia pela qual Cláudia Jimenez (53) foi submetida no último dia 23 de julho foi a terceira de peito aberto pela qual a artista passou. A intervenção consistiu em substituir a válvula aórtica por uma feita de couro de boi e foi necessário que o coração da comediante ficasse sem bater por sete horas, tempo de duração da cirurgia. Durante esse período, Cláudia usou um coração artificial.
“Você ficar num CTI toda entubada, com drenos, ficar sete horas numa cirurgia, o teu coração ficar parado: se isso não mudar você, nada mais muda”, contou ela durante a entrevista.
Emocionada, Cláudia falou do carinho dos fãs e do apoio da família e de Stella Torreão, sua amiga e ex-companheira. “Realmente as pessoas rezam, fazem corrente, energia positiva, mandam presente e flores... É uma coisa muito linda! É nessa hora que a gente vê o que realmente importa na nossa vida. Meus anjos da guarda são a família, para dar amor, e a Stella, que foi o maior amor que eu vivi. Depois da minha mãe e irmãs, vem a Stella”.
A atriz ainda garante que é o bom humor que a aproxima do público e diz estar se recuperando. “A gente leva o humor e a gargalhada para a casa das pessoas, então já é um laço que você cria com eles. Estou boa, estou ficando boa. A gente fica um pouco escangalhada, mas aos poucos vou retomando, deixando para trás as coisas que não importam”.
O trabalho mais recente de Cláudia Jimenez foi em As Brasileiras, mas ela não pretende voltar às telinhas enquanto não estiver totalmente recuperada. “Só quero voltar a trabalhar quando estiver 100%. Agora tenho que fazer exercícios físicos, cuidar da alimentação e evitar o stress, focar na tranquilidade”. E acrescenta, tranquila em relação à cicatriz: “Não estou nem aí para a cicatriz. O que importa é a válvula aórtica boa, jorrando sangue”.
A atriz teve alta do hospital do Hospital Pró-Cardíaco, no Rio de Janeiro, na última quinta-feira, 2.