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Vanessa Giácomo sobre o fim do casamento com Daniel de Oliveira: "Foram oito anos de alegria"

Atriz de Gabriela mergulha no mundo de Jorge Amado e fala do fim com Daniel de Oliveira

Redação Publicado em 10/07/2012, às 11h38 - Atualizado em 09/08/2012, às 19h41

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A Malvina de Gabriela explora a mostra Jorge Amado e Universal: um Olhar Inusitado Sobre o Homem e a Obra. - Gabriel Chiarastelli
A Malvina de Gabriela explora a mostra Jorge Amado e Universal: um Olhar Inusitado Sobre o Homem e a Obra. - Gabriel Chiarastelli

Mergulhar no universo de Jorge Amado (1912-2001) acalenta a mente e o coração. Que o diga Vanessa Giácomo (29), às voltas com dois personagens do mestre justamente em um momento de grande transição na vida pessoal. Após oito anos juntos, a talentosa fluminense e o ator Daniel de Oliveira (35) decidiram de maneira amigável romper a união e o trabalho assumiu papel de protagonista na fase de adaptação e busca de novos rumos da bela. “Desde que comecei na TV fiz um trabalho seguido do outro. De uma certa forma trabalhar é bom, distrai...”, defende ela. No ar como Malvina na novela global Gabriela, papel que foi de Elizabeth Savalla (57) na versão de 1975 da trama, Vanessa prepara-se também para filmar no segundo semestre o remake de Dona Flor e Seus Dois Maridos, no qual será a estrela absoluta. Entusiasmada, visitou a exposição sobre Jorge Amado, no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, e falou com exclusividade à CARAS sobre carreira, a separação recente, a eterna busca pela felicidade e os grandes amores, os filhos Raul (4) e Moisés (2).

– Essa mostra deve ser especial para você.

– É sempre muito bom estar em contato com Jorge Amado. Mesmo quando o trabalho já está em andamento, é bom ter um outro olhar, escutar o que as pessoas têm a dizer.

– Está ansiosa para interpretar Dona Flor?

– Tive uma educação mais séria e Dona Flor tem uma sensualidade natural. Custei a ‘virar’ mulher, assumir isso. Me escondia um pouco. Mas se tiver de fazer uma cena, não tenho frescura. Se você está ali, tem de se entregar. Caso bloqueie, fica um horror. Confio nos diretores.

– Que tipo de mãe você é?

– Sou mãezona! Educar filho é trabalho integral, tem de prestar atenção em todas as atitudes. Se respondem mal a alguém, você tem de chamar atenção, mostrar que não é assim. Graças a Deus, os meus não dão tanto trabalho. Mas também é preciso dar liberdade, deixar brincar, gritar... É o momento da vida para fazer isso e não ser considerado maluco... (risos)

– Como vocês se divertem?

– Adoramos sair, passear. E adoro cozinhar para eles. Se estou em casa, eles querem a ‘comida da mamãe.’ Amo cozinhar. Aos 13 anos, minha mãe me ensinou. Faço de tudo. No restaurante, acerto os temperos de um prato. Às vezes, penso em trabalhar com gastronomia.

– Como eles reagiram à separação?

– Ainda não falei com eles. Raul tem um entendimento maior, mas é cedo... E Daniel está sempre em casa brincando com eles. A rotina familiar continua, só que Daniel não está mais lá diariamente. Vou esperar o momento certo.

– E como você encara a situação?

– Temos relação ótima, de amizade, somos próximos. Não podemos dizer que a relação não deu certo. Claro que deu, foram oito anos de alegria. A vida segue. Não tenho traumas. Nenhuma relação acaba de uma hora para a outra. Muita coisa aconteceu. Minha mãe ficou doente também... Decidimos neste momento não estar mais juntos. Algumas coisas mudam a gente e não tem muita explicação.

– Você se considera sensual?

– Até os 19 anos, eu me ‘prendia’ muito com isso. Acho que por conta da criação. Mas depois que tive filho, isso mudou. Pensei: ‘Sou mãe, vou ter de educar, mostrar minha personalidade...’ Acho que foi aí a transição. Mas acho que menos é mais. Botou um decote? Compensa mostrando menos na parte de baixo do look...

– Continua apostando no amor?

– Sim. Sigo acreditando nas relações, no amor. Isso não pode morrer nunca em nós. Mesmo se tivesse 80 anos, acreditaria. Para uma futura relação, quando surgir, vou de coração aberto. Só depende do momento, para não se precipitar. É viver aquilo ali, seguir em frente. Não sou de fazer planos e achar que preciso do outro para ser feliz. Consigo ser feliz independentemente de qualquer coisa. E tenho pessoas muito bacanas ao meu lado, muitos amigos.