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[EXCLUSIVO em CARAS]: Talita Younan celebra suas conquistas profissionais

Na ilha de CARAS, a atriz celebra volta à televisão

CARAS Publicado em 04/05/2018, às 09h12 - Atualizado às 11h50

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Talita Younan - Martin Gurfein
Talita Younan - Martin Gurfein

Oito anos após sair de casa em Presidente Prudente, interior de São Paulo, Talita Younan diz que valeu a pena o sacrifício de ficar longe da família. O sonho de ser atriz a impulsionou a mudar sozinha para a capital paulista e, aos poucos, conquistar o seu espaço. “Sou uma vencedora, mas a batalha é grande”, afirma. De lá para cá, já são três novelas, entre elas, Malhação: Viva a Diferença, em 2017, e a nova trama das 19h da Globo, O Tempo Não Para, com estreia em julho. “Tudo o que a gente faz com dedicação, foco e fé não tem como dar errado.”

Na Ilha de CARAS, Talita festeja o êxito profissional com um mergulho no mar. “Tenho medo, mas estava finalizando um ciclo e quis renovar as energias. Quando a gente se arrisca, muita coisa acontece. Faz bem para o corpo e para a alma”, acredita.

Se sentiu corajosa ao mudar aos 17 anos para SP?

Sim, fui morar sozinha. Mas já tinha um emprego quando saí de casa. Fui trabalhar na loja da filha do Roberto Justus, a Fabiana. Minha ex-chefe é amiga dela.

E quando decidiu se dedicar somente à profissão de atriz?

– Demorou uns dois anos, foi o tempo que fiquei na loja. Ir para São Paulo foi uma das decisões mais difíceis da minha vida. A segunda foi perder a estabilidade que tinha na loja. Comecei como vendedora e virei gerente. Cuidava de uma equipe, ganhava bem, estava estabilizada. Gostava do que eu fazia. Mas ficava martelando na minha cabeça o tempo todo que não era para isso que tinha me mudado. Quero ser atriz. É o que faço desde criança. É o meu destino. Teve um dia que falei: “É agora ou nunca”. Tive que tomar uma decisão de adulta. E foi aí que começou a minha segunda batalha. Bater nas agências... Ganhar um dinheirinho ali; outro aqui. Até que começou a funcionar.

O que mais sente falta de morar longe da família?

– Sou apegada. É uma saudade diária. Sofro muito. Falo com a minha mãe, Patricia, no mínimo quatro vezes por dia, imagina! Converso muito com a minha avó Sonia, meu avô Sebastião... Sinto falta do carinho.

Um ‘sacrifício’ que rendeu três novelas, filme... Marca uma maturidade profissional?

– Não penso muito nisso e pretendo nunca pensar. Um passinho de cada vez. Cada conquista é uma grande vitória para mim. É tudo fruto de muito esforço e muita batalha. Trabalho todos os dias como se fosse o último. Não dá para estagnar. Foco, estudo e amor resumem cada areinha do deserto que eu conquisto.

Em Malhação, interpretou a K1, que sofreu abuso. Foi difícil esse desafio?

– Chorei muito. Era muito texto e muitos sentimentos misturados. A minha família me ajudou bastante. A cada mensagem que recebia nas redes sociais, ligava para a minha mãe. Ela ficou desesperada, veio para cá, cuidou de mim. Fiquei muito frágil. Foi um divisor de águas na minha carreira.

– Sua vida mudou bastante nos últimos anos. O corpo também?

– Já sinto a diferença. Não cuidava. Tenho o paladar muito infantil. Amo chocolate, bolacha... Sou uma criança comendo. Comecei a perceber mudanças no meu corpinho. Estou malhando, fazendo aula de dança. Ao mesmo tempo, não abro mão de nada porque acho que a gente tem que ser feliz.

– É independente e romântica? Quer casar e ter filhos?

– Com certeza. Mas ainda não está na hora. Estou focada no trabalho. Mas, quando for casar, será de branco... Quero ter meus filhinhos, um casal. Sou bem à moda antiga.