Tradição e beleza do gênero em tarde de evocação aos clássicos
Criado entre bambas, Diogo Nogueira (31) nutre desde pequeno uma paixão pelos clássicos do samba. E foi com um repertório primoroso que ele tornou ainda mais contagiante o show que apresentou na Ilha de CARAS. “Gosto de lembrar as músicas que comecei a ouvir criança, mas busco fazer uma leitura diferente delas, pôr minha personalidade para deixá-las mais com minha cara”, contou o filho de João Nogueira (1941-2000), um dos maiores nomes do gênero. “Escolhi sucessos do meu repertório, são músicas que todos gostam de cantar e dançar juntos”, avalizou. A fórmula foi totalmente aprovada pela modelo Talytha Pugliesi (30). “A única coisa que me anima e me faz sair de casa é um sambinha de raiz”, revelou, ao lado da mulher do artista, a personal trainer Milena Nogueira (36). “Acompanho Diogo desde o início e pude ver seu crescimento. Tenho muito orgulho do que conquistou sem nunca perder a humildade”, disse Milena, ao lado do filho, Davi (6). E o menino já mostrou que tem mesmo o DNA da família e acompanhou a apresentação do pai brincando nos instrumentos de percussão.
Diogo abriu o show com sambas calmos, como Deixa Eu Te Amar, sucesso de Agepê (1942-1995), e Verdade Chinesa. “Comecei lentinho, mas agora o bicho vai pegar. Vamos colocar lenha nessa fogueira”, anunciou, animando ainda mais as atrizes Alinne Borges (36), Gisele Fraga (42), Simone Soares (35) e Mônica Carvalho (41). Com É, de Gonzaguinha (1945 -1991), a plateiase levantou e a partir do clássico Vou Festejar, tocado em ritmo de funk, ninguém ficou parado. “Sambei tanto que Luana, minha filha, falou: ‘Calma, você está empolgada demais!’”, divertiu-se Simone, citando a menina de 8 anos. “Não sei sambar, mas pulei bastante!”, contou Dani Moreno (27), a Aisha de Salve Jorge. “O clima de confraternização é uma delícia. O samba une as pessoas”, acrescentou ela, ao lado da Miss Brasil 2010, Débora Lyra (23). No fim da apresentação, o clima esquentou ainda mais com uma sequência de músicas de carnaval, incluindo sambas de enredo como Aquarela Brasileira, do Império Serrano. “O palco é o lugar onde me sinto mais feliz e em sintonia com o mundo. O pessoal queria mais e estava tão animado que não aguentei e prossegui cantando”, disse Diogo, que chamou as atrizes que fizeram coro no refrão de Tristeza carinhosamente de “minhas pastoras”, termo atribuído às vocalistas das escolas. No fim da apresentação, os convidados não esconderam o encantamento com a presença de palco e o charme do artista. “Além de lindo, ele é o grande nome do samba atual”, afirmou a atriz Simone Gutierrez (36), apoiada por Mônica, que o definiu como bonito carismático e talentoso: “E Diogo ainda canta sorrindo, o que é muito gostoso de ver!”