Na Ilha de CARAS, o galã mostra a harmonia com a mulher e o filho e fala com entusiasmo de sua volta aos palcos vivendo um personagem gay
Em meio a brincadeiras à beiramar com o filho, Matheus (3), e a mulher, a dentista Flávia Belchior (34), o ator Rafael Calomeni (41) celebra na Ilha de CARAS uma fase de harmonia pessoal e conquistas profissionais. “Claro que acontecem percalços, mas tenho uma vida muito feliz”, destaca. Pai orgulhoso, ele não cansa de elogiar a personalidade de Matheus. “Meu filho já viajou com a gente de carro pelo Canadá, de trem pela Europa. Não tem frescura. Agora, eu o ensino a andar de skate”, conta o ator. “Eu digo que o amo o dia inteiro. Pergunto: ‘O que você é do papai?’ E ele responde: ‘O be?bezão, mas não conta pra ninguém!’”, acrescenta.
Considerado um dos atores mais bonitos de sua geração, Rafael pratica regularmente corrida, surfe e boxe. “Me sinto tão vivo! Quando algo não dá certo, não fico lamentando, parto para outra coisa. O que o torna jovem é a cabeça. Só me alimento de positividade”, garante ele, que iniciou a carreira, como modelo, aos 15 anos. Já na TV, atuou em novelas como Mulheres Apaixonadas e Sete Pecados, na Globo, e Ribeirão do Tempo e Balacobaco, na Record. “A busca do ator para se aprimorar e encontrar bons projetos não para nunca. Já fui criticado por aceitar papéis como o do vilão superpoderoso Órion, em Mutantes, mas faço com dedicação, dignidade e me divirto. Se a gente se arriscar, pode se surpreender”, constata.
O teatro também tem trazido alegrias a Rafael. Após o êxito na comédia Homens no Divã, em 2013, ele vai participar, em junho, do projeto cultural Porto de Memórias, e, no segundo semestre, viverá nos palcos um homossexual que quer voltar a ser hétero. “Já estou aprendendo a diferença entre ‘boy magia’ e ‘bofe escândalo’. É muito vocabulário! O roteiro é maravilhoso, com zero de preconceito, você ri pela identificação dos acontecimentos diários, não de coisa besta”, explica sobre o texto de A Difícil Arte de Ser Homem, de Miriam Palma, a autora de Homens no Divã. “Como tenho essa questão muito masculina, do galã, às vezes pegador, vai ser muito bom interpretar esse personagem. Meus papéis sempre foram romanceados. Além disso, é um universo bem diferente do meu”, fala ele, que roda no fim do ano o Beja – O Filme, dirigido por Débora Torres (50).