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Nanda Costa celebra 30 anos sem crise na Ilha de CARAS

Segura e realizada no trabalho, ela diz que a idade só não trouxe ainda o desejo de ser mãe

Luciana Marques Publicado em 25/07/2017, às 06h38 - Atualizado às 07h21

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Nanda Costa - Cadu Pilotto
Nanda Costa - Cadu Pilotto

Com a chegada dos 30 anos,Nanda Costa se diz mais segura e menos crítica consigo mesma. Bem-humorada, conclui que a agenda corrida não lhe permitiu tempo para questionamentos nesta fase. “Como estou trabalhando muito e em algo que me deixa feliz, fazendo comédia, universo que pouco explorei na carreira, acho que não teve espaço para crise. O meu retorno de Saturno, que tanto falam, deve ter sido confuso porque quando passou os 30 é que comecei a ficar melhor. Entre os 28 e 29 foi pior. Tudo aconteceu ao contrário comigo”, avalia ela, na Ilha de CARAS. Atualmente, Nanda tem divertido o público com a despachada camareira Sandra Helena de Pega Pega. Com seu perfil discreto e certa timidez, a atriz ri ao ser indagada sobre as semelhanças com a personagem: “Fisicamente, a gente parece um pouco”, brinca ela, que assumiu o visual ‘loiro farmácia’ para o papel. “A minha vaidade está em ser coerente com os personagens. Então, topei o desafio de aparecer com o cabelo mais ressecado, detonado. Na rua, chamam ‘Ô, morena’, nem olho; mas quando é ‘Ô, loirinha’, eu viro”, conta, aos risos. Solteira, a estrela garante que não é do tipo difícil de ser conquistada. “Sou generosa, uma pessoa fácil de se chegar perto, conhecer, fazer amizade, lidar”, conta. Perguntada se sonha em ser mãe, despista: “É um filho de cada vez. Hoje, é o trabalho”, diz a atriz, que não para. Para o segundo semestre, aguarda o lançamento dos longas A Costureira e o Cangaceiro, Love Film Festival e Partiu Paraguai e da série Natureza Morta, do canal CineBrasil TV. E ainda faz shows com o projeto Batida Nacional, junto de Lan Lanh (48) e do DJ DeepLick (41), que traz músicas brasileiras com mixagens contemporâneas e inclui outras artes como cinema, teatro, dança e grafismo. Eles lançaram o álbum O Fruto. “Para mim é uma festa, onde me divirto, canto. Não encaro como profissão.”

– Você disse não ter vivido crise dos 30, mas quais ganhos sente com o passar dos anos?

– Me sinto mais leve. Não sei se isso tem a ver com a idade. Hoje também me preocupo menos com críticas, com o que falam de mim. Estou mais segura.

– As pessoas comentam que você está mais bonita, solar... Também se vê assim?

– Nem percebi isso. Mas acho que a palavra é tranquila e satisfeita. Não tem isso de “Ah, estou me sentindo mais isso, aquilo”. Estou mesmo mais segura e tranquila.

– Fez alguma preparação especial em relação à forma para esta personagem?

– Faço o mesmo de sempre, o Método Híbrido Igarashi. — criado por Jun Igarashi, o treino mistura levantamento de peso, abdominal, argolas olímpicas e práticas com kettlebell. Treino há mais de três anos. Também parei com a lactose em julho do ano passado e melhorou tudo. Tinha muita sinusite, alergia. Pensava que era modismo, mas fiz o exame e vi que tinha mesmo intolerância à lactose. No início, senti falta de algumas coisas, mas hoje nada me faz falta, vivo muito bem sem. E carne vermelha também parei há um tempo.

– São 11 anos de carreira. Como vê essa trajetória?

– Sou supergrata. Saí de casa cedo, aos 14 anos. Fui atrás das coisas que acreditava, queria ser atriz. Nunca imaginei que aquela menina de Paraty viveria tudo isso. E cheguei além! Fiz vários longas, conquistei prêmios aqui e lá fora no cinema, protagonizei uma novela das nove...

– Tem como apontar algum momento mais marcante?

– Meu avô José, já falecido, foi quem mais me incentivou na vida. Na época do filme Dois Filhos de Francisco, ele assistiu e falou: ‘Um dia você vai trabalhar com esse diretor — Breno Silveira. Tem que mirar no Oscar e ver onde acerta’. Um tempo depois atuei em Gonzaga, do Breno. E, ano passado, no dia do aniversário do meu avô, estava filmando A Costureira e o Cangaceiro com o Ângelo Antônio, que fez o Francisco no filme, a Patrícia Andrade, roteirista, e o próprio Breno, na beira do Rio São Francisco. Aí, pensei: “Meu avô tinha razão”. Então, não tenho do que reclamar. Sou grata a todos os trabalhos. E, a cada novo que surge, a gente vai aprendendo e evoluindo.