Na Ilha de CARAS, a modelo fala dos planos para uma futura carreira na televisão
Uma das tops brasileiras mais requisitadas do universo fashion internacional desde os 15 anos, Talytha Pugliesi (31) se prepara para mergulhar em novos desafios profissionais. A carismática loira de olhos azuis, 1,79m e 55kg deseja levar sua desenvoltura na passarela e nos ensaios fotográficos para a televisão. “A vontade de trabalhar como repórter e apresentadora surgiu há um tempo. Aliás, quis ficar no Brasil para poder colocar esse sonho em prática”, destaca a paulistana, que voltou a morar no País em janeiro de 2012, após mais de uma década em Paris. “Mas continuo trabalhando como modelo normalmente”, completa.
Fluente em francês, inglês, italiano e espanhol, a beldade falou, em visita à Ilha de CARAS, sobre carreira e vida pessoal. Serena, ela segue solteira desde outubro de 2011, quando rompeu o relacionamento de quase nove anos, sendo três de casada, com o empresário sérvio Michko Zivanovic (43). “A decisão de terminar foi minha, mas isso não quer dizer que eu tenha sofrido menos que ele, pois me casei acreditando que seria para sempre”, avalia Talytha.
– Qual a sua relação com a TV?
– É a minha paixão. Meu sonho é ter um programa de viagem, mas se me convidassem para apresentar um de moda, eu o faria com muita alegria. Estou estudando Cinema e Atuação, quero me preparar cada vez mais. Tenho feito participações para o canal de TV paga Glitz*, para o qual cobri o SPFW e o Fashion Rio.
– E a carreira de modelo?
– Sou orgulhosa de ter participado das principais semanas de moda do mundo, desfilado e estrelado campanhas para grifes renomadas. Foram muitos trabalhos e viagens, me sinto recompensada por tudo que a profissão me proporcionou. Continuo trabalhando como modelo, por isso, quando quis vir para o Brasil, decidi viver em São Paulo, que é onde tudo acontece.
– Como está sendo a rotina?
– Estou adorando morar sozinha na minha cidade. E feliz porque minha família está em SP. Tenho uma sobrinha de um ano, Catarina, a coisa mais linda que já vi, nunca senti um amor tão grande.
– Tem vontade de ser mãe?
– Já tinha. Com a idade, só cresce. Tem mulheres que se desesperam para ser mãe, mas sempre fui tranquila. Quando era casada, meu ex falava todo dia que queria ter um filho logo e eu respondia: ‘Não, calma.’ A Catarina despertou, sim, um desejo, mas não tenho intenção de ser mãe agora. Ser tia supre as necessidades. (risos)
– Você retornou ao Brasil por conta do fim do casamento?
– Já estava voltando para cá, depois é que terminei. Nós iríamos morar juntos aqui. O Michko sempre foi apaixonado pelo Brasil.
– Por que não deu certo?
– Tínhamos uma relação maravilhosa e independente, ele fazia o que queria e eu também. É óbvio que éramos fiéis. Não era uma relação aberta, mas eu podia vir para o Brasil e ficar o tempo que precisasse, ir para a Austrália e ficar um mês, sair com meus amigos. Ele é maduro e livre de espírito, como eu. Essa independência criou um espaço entre nós. Não teve um culpado, de alguém se apaixonar por outro. Foi um descuido dos dois não perceber esse desgaste.
– O divórcio já saiu?
– Ainda não dei entrada. Não estava preparada para enfrentar a ideia de que a separação seria para sempre. A gente ficou um ano sem se ver. Ele veio para cá em setembro de 2012, nos encontramos e não decidimos nada. Mas, no meu coração, tenho como certo que acabou. Infelizmente, pois tenho amor e admiração pelo Michko. Ele é um ser humano raro de achar, devo muito a ele o que sou hoje.
– E o coração?
– Estou solteira. Sou caseira, não gosto de balada, só saio para ir a um show ou no samba. Não saio para procurar namorado, mesmo porque é difícil. E quando se tem uma imagem a zelar não dá para pegar geral. (risos) Sou discreta. Só vão me ver com alguém quando eu estiver apaixonada.